O UBS BB rebaixou a recomendação nas ações da Eneva (ENEV3) de 'neutro' para 'venda'.
Além disso, o banco também cortou seu preço-alvo para R$ 10,50 (de R$ 15,00), projetando uma queda de cerca de 12% sobre o papel.
Nesta segunda-feira (5), as ações ordinárias da companhia recuavam 3,43%, a R$ 11,55, por volta de 15:40.
Segundo o UBS, o rebaixamento para a ação é impulsionado por dois motivos principais:
– O excesso de oferta de energia continua pressionando os preços para baixo. Esse cenário de forte entrada de fontes renováveis na matriz brasileira dificulta a capacidade da Eneva de renovar os contratos de energia de reserva.
Assim, o banco espera um menor despacho das usinas termelétricas (UTE) e esperar que Parnaíba I, II e III se tornem UTEs comerciais ao final isso é contratos, provavelmente impactando o crescimento da Eneva, sem receita fixa.
– O ambiente macroeconômico continua a deteriorar-se. Desde nosso início em agosto de 2022, as ações da Eneva estão com preços justos, dada a previsibilidade de receita da empresa (principalmente receita fixa), modelo de negócios exclusivo de reservatório para fio (R2W) e histórico de alocação de capital (que historicamente criou valor).
Uma combinação de boa hidrologia e uma forte entrada de fontes renováveis na matriz, dado um governo mais focado em ESG, está impulsionando a perspectiva incerta do UBS em relação à renovação dos contratos das UTEs.