Altas e baixas do Ibovespa: Carrefour (CRFB3) despenca 6,5%, seguida por Rumo (RAIL3)

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou em queda de 0,39%, aos 118.758,42 pontos, nesta sexta-feira (16).

Carrefour (CRFB3)(-6,58%), Rumo (RAIL3)(-4,75%) e Assaí (ASAI3)(-4,18%) lideraram as baixas do índice. 

CVC (CVCB3)(+5,63%), Dexco (DXCO)(+3,06%) e SLC Agrícola (SLCE3)(+2,94%) se destacaram entre as altas do índice.

SpaceMercado

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

Informe corporativo

Assaí (ASAI3) – O Assaí (ASAI3) vai realizar uma webinar na próxima quarta-feira, 21 de junho, às 10:30, para comentar temas abordados em proposta da administração divulgada em 14 de junho.

Azul (AZUL4) – FMR LLC, na qualidade de gestor de diversos fundos de investimento sediados no exterior, informa que reduziu a participação que administra em ações preferenciais de emissão da Azul (AZUL4).

A FMR LLC passou a administrar um total de 16.147.086 ações PN, que representam 4,811% dessa espécie de ação.

Banrisul (BRSR6) – Vokin Administração de Recursos declarou redução de sua relevante participação acionária na Banrisul (BRSR6).

Biomm (BIOM3) – A Biomm (BIOM3) anunciou um acordo para comercialização e distribuição do medicamento Ustequinumabe.

BRF (BRFS3) – A agência de classificação de risco S&P revisou a perspectiva para rating de crédito da BRF (BRFS3) de “estável” para “positiva”. O rating “BB-”, em escala internacional, foi reafirmado.

CCR (CCRO3) – Wilson Nélio Brumer e Flávio Mendes Aidar renunciaram aos cargos de membros efetivos do conselho de administração da CCR (CCRO3), para os quais foram eleitos em 19 de abril passado.

A companhia informou que vai adotar os procedimentos necessários em sua governança para a eleição dos respectivos substitutos.

C&A (CEAB3) – A C&A (CEAB3) desconhece qualquer ato ou fato relevante que justifique a recente oscilação atípica de suas ações.

Copel (CPLE6) – Nesta sexta-feira, 16 de junho, a Copel (CPLE6) encaminhou um comunicado a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral, como resposta a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a respeito da notícia intitulada “Copel tenta anular sentença arbitral que impôs dívida de R$ 3,2 bilhões”, na agência Broadcast do jornal O Estado de S.Paulo, seção Notícias, assinada pelo jornalista Wilian Miron.

No material jornalístico, constam as seguintes informações:

“Após ter reconhecida uma dívida bilionária com o Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura Energias Renováveis (FIP IEER), por meio de um procedimento do Centro de Arbitragem e Mediação Brasil-Canadá, a Copel tenta anular na Justiça Estadual do Paraná a sentença arbitral e postergar a cobrança de R$ 3,295 bilhões indicada pelos credores em janeiro deste ano. Em nota, a estatal paranaense destaca que, por conta dos questionamentos feitos judicialmente, o assunto ainda não tem uma decisão definitiva. O Broadcast Energia apurou que a Copel entrou com uma ação anulatória na 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba e, após ter seu pedido negado, apresentou recursos contra a decisão, uma liminar para suspender os efeitos da decisão arbitral e a continuidade da cobrança dos valores.”

A Copel afirmou que se trata de “notícia que propaga em seu conteúdo – desde a manchete – fatos inverídicos oriundos de litígios protegidos por sigilo”.

A empresa declarou ser imperioso afirmar que vários são os fatos falsos noticiados.

Ao contrário do que afirma a matéria, a empresa diz não haver “condenação definitiva”, muito menos dívida “reconhecida” e sequer há qualquer decisão sobre valores.

A companhia alega apenas divulgar as informações acerca de procedimentos arbitrais sigilosos e processos judiciais sob segredo de justiça em linha com a regulamentação aplicável.

O procedimento arbitral mencionado foi iniciado no ano de 2015, em gestão anterior, segundo a companhia. Na defesa dos direitos e interesses, a atual administração ingressou com ação anulatória de sentença arbitral que, por tratar de procedimento arbitral sigiloso, tramita em segredo de justiça.

Veja o comunicado completo aqui.

Gerdau (GGBR4) – A Gerdau (GGBR4) vai transferir de São Paulo para Belo Horizonte a sede dos setores de mineração e de aços planos. Os investimentos da companhia para expandir sua área de mineração em Minas Gerais somam R$ 3,2 bilhões.

Hapvida (HAPV3) – A Hapvida (HAPV3) comunicou que vai passar a realizar publicações ordenadas pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ou previstas em regulação editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), exclusivamente por meio do sistema Empresas.NET.

Intelbras (INTB3) – Dahua Europe BV alienou um bloco de ações equivalente a 2,44% das ações totais da Intelbras (INTB3) por ela detidas, e passou a a deter 7,56% do capital social total.

Isa Cteep (TRPL4) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) concedeu à Isa Cteep (TRPL4) a licença de instalação do projeto Riacho Grande, emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Com a obtenção da LI, as obras já podem ser iniciadas.

Trata-se de um empreendimento do lote 7 do Leilão de Transmissão Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) 1/2020, realizado em dezembro de 2020.

O projeto contribui com o aumento da confiabilidade do sistema e a garantia do atendimento na região do ABC e na capital.

O empreendimento consiste na implementação de sessenta e três quilômetros de linhas de transmissão, uma nova subestação blindada compacta com 800 MVA de potência e duas ampliações de subestações existentes, para suprir as cargas das regiões Norte, Sul e Leste do município de São Paulo e região do ABC.

O investimento ANEEL foi calculado em R$ 1.141 milhão e a Receita Anual Permitida (RAP), em R$82 milhões no ciclo 2022-2023. O prazo máximo estipulado pela ANEEL foi março de 2026.

JBS (JBSS3) – A controladora da JBS (JBSS3), a J&F, iniciou conversa com bancos para articular uma proposta pela Braskem (BRKM5), de acordo com informações da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.

A holding dos irmãos Batista quer concorrer com o fundo americano Apollo, a petroleira de Abu Dabhi, Adnoc, e a brasileira Unipar (UNIP6) na briga pela petroquímica.

Um grupo de cinco grandes bancos têm ações da Braskem em suas mãos, que foram dadas em garantia por empréstimos concedidos à Novonor (ex-Odebrecht e em recuperação judicial), de acordo com o veículo.

Klabin (KLBN11) – O diretor da unidade de negócios de Papéis, Flávio Deganutti, renunciou ao cargo. O executivo vai ser substituído interinamente pelo diretor-geral da companhia, Cristiano Cardoso Teixeira.

Light (LIGT3) – De acordo com o blog Capital, do jornal O Globo, a Light (LIGT3) teria desistido do acordo de confidencialidade que permitiria o início das negociações com credores que têm aproximadamente R$ 5 bilhões em debêntures da companhia.

Levantamento aponta que a empresa alegou que a direção não teria gostado da postura desses credores — que seu CEO já classificou como agressiva — e seus representantes e aponta a atitude como um obstáculo para as negociações. Com isso, as partes teriam voltado à estaca zero. 

Um documento em inglês (Non Disclousure Agreement)(NDA) teria sido encaminhado pela consultoria Laplace, assessoria financeira que representa a concessão, à BeeCap, que fala em nome de fundos que detêm R$ 5 bilhões da dívida.

Já O Estado de S.Paulo informa que, além da relação entre a direção da companhia e os debenturistas estar prejudicada pela suposta falta de disposição para dialogar e pelo pedido de recuperação judicial, que tem sido questionada por esse grupo de credores, outro ponto que tem gerado estresse entre as partes são os rumores de mercado que apontam para o interesse em propor um desconto (hair cut) de 40% na dívida.

De acordo com a apuração, a empresa já teria assinado um documento desse tipo com a Moelis, representante de fundos detentores de parte da dívida no exterior.

Localiza (RENT3) – Nesta sexta-feira, 16 de junho, a Localiza (RENT3) informou que protocolou junto à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) um pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações (follow-on).

No âmbito da operação, serão ofertadas, inicialmente, cerca de 60 milhões de ações ordinárias.

Passado o procedimento de bookbuilding, a oferta pode ser acrescida em até 7,5 milhões de papéis. Com base no fechamento do preço por ação RENT3 na última quinta-feira, 15 de junho, de R$ 66,64, a operação pode movimentar até R$ 4,5 bilhões.

A fixação do preço por ação foi programada para o dia 26 de junho.

MetalFrio (FRIO3) – Informações referentes ao primeiro trimestre deste ano estão em fase final de revisão e aprovação.

Nexpe (NEXP3) – A Nexpe (NEXP3) informou que o processo de recomposição dos membros do comitê de auditoria vai ser concluído com prazo final ao fim deste mês de junho.

Petrobras (PETR3)(PETR4) – A Petrobras (PETR3)(PETR4) reiterou, na noite de quinta-feira (15), que não existe qualquer decisão em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem (BRKM5).

Em outra frente, a agência de classificação de risco S&P alterou a perspectiva de nota de crédito da estatal de “estável para positiva”, como reflexo da melhora na perspectiva de nota da República Federativa do Brasil.