O Itaú BBA atualizou suas projeções para as ações da Minerva, com novo preço-alvo de R$ 17,00 (de R$ 20,00 antes), mantendo a recomendação de compra.
Nesta terça-feira (20), as ações da ordinárias da companhia caíam 1,49%, a R$ 11,22, por volta de 12:24.
O novo modelo do banco incorpora:
i) Um início de ano mais desafiador após o embargo chinês às exportações brasileiras de carne bovina
ii) A recuperação mais lenta do que o esperado dos volumes e spreads exportados.
A Minerva ainda é a principal escolha do BBA no segmento de proteínas, mas os investidores estão esperando resultados da companhia que demonstrem uma recuperação com retomada das importações chinesas de carne bovina, antes de investir no papel.
Para o BBA, a principal variável em discussão agora é a demanda, retomada e as importações chinesas de proteína nos próximos meses.
"Esperamos uma melhoria contínua ao longo de 2023 e prevemos um momento de ganhos ainda favorável para a Minerva", pontuam os analistas do BBA.
O banco vê a Minerva negociando a um EV/EBITDA em 2023 de 4,5x, abaixo de sua média histórica, enquanto a previsão de lucro para 2023 ainda está abaixo das margens de pico, sugerindo que os múltiplos podem estar sendo negociados em níveis ainda mais altos.
O Itaú BBA prevê rendimentos FCFE recorrentes de 12% e 14% para 2023 e 2024, respectivamente.
"Neste momento, ainda acreditamos ser possível que mais fusões e aquisições na Austrália possam acontecer, pois a empresa já demonstrou interesse na região, mas não prevemos grandes investimentos para o restante de 2023", diz o relatório.