O mercado começa a apontar para um alívio inflacionário no horizonte, decorrente da atuação da política monetária. Mas um alívio não significa uma inflação negativa.
“Fundos Imobiliários atrelados ao IPCA são subestimados pelo mercado”, explica Laercio Boaventura, sócio fundador e diretor de investimentos da Vectis Gestão.
A casa administra o FII VCJR11, voltado a proteção patrimonial contra os efeitos da inflação e que possui quase 90% dos ativos indexados ao índice oficial de inflação do país no mês de junho.
“Se considerar o valor do dividendo distribuído dividido pela cota de fechamento do mês de junho, o VCJR11, por exemplo, rendeu 103% do CDI e, sobre a cota de fechamento no mês de maio, 120% do CDI”, declarou. “Em ambos os casos, uma rentabilidade líquida para o investidor pessoa física”, complementou.
O executivo recomenda que o investidor tenha uma parte da carteira exposta ao IPCA, “não apenas para proteção patrimonial e de poder de compra, mas também para ter rentabilidades melhores no longo prazo”.
Para ele, se olharmos para um horizonte de investimento de longo prazo, com o VCJR11, o investidor pessoa física tem a oportunidade de entrar em um fundo imobiliário com rentabilidade acima de uma NTN-B com vencimento para agosto de 2026 (“B-26”), o mais próximo da duration do fundo (2,8 anos).
“Para cotistas entrantes via mercado secundário, seria o equivalente a comprar um fundo com uma carteira que remunera IPCA+12,16% a.a. ou NTNB-26+6,38% a.a. (considera o retorno atual da carteira)”, afirmou.
Na cota de fechamento de mercado de junho, o VCJR11 possuía um deságio de cerca de 5,84% em relação a sua cota patrimonial.
Boaventura ressalta que essas projeções são estimativas com base no cenário atual, de caráter meramente informativo e não constituem qualquer tipo de aconselhamento, recomendação de compra ou venda, consultoria ou análise de valores mobiliários, muito menos devem ser consideradas, em nenhuma hipótese, como promessa ou garantia de retorno esperado.
Além disso, o FII encontra-se totalmente alocado, com operações saudáveis que possuem garantias reais de ótima qualidade e que são monitoradas por uma equipe de especialistas atentos ao momento atual de crédito.
“Temos um fundo robusto e com garantias sólidas que está sendo negociado com bastante desconto”, diz Boaventura.
De acordo com Boaventura, além de olhar a estratégia e o retorno dos fundos imobiliários, outro ponto importante na escolha de FIIs inclui analisar a gestora e os risco dos títulos que compõem o portfólio.
“Nossas operações possuem garantias concentradas no Estado de São Paulo em aproximadamente 79,0%. Em linha com a filosofia da Vectis Gestão de manter uma originação e estruturação proprietárias das operações alocadas no fundo, o VCJR11 possui a totalidade ou maioria dos votos em 95% da sua carteira de CRIs”, conclui Boaventura.
Amanhã, 13 de julho, o fundo vai distribuir R$ 1,00 por cota, que representa uma rentabilidade líquida de 103% do CDI para o investidor pessoa física. Isso equivale a um Dividend Yield mensal de 1,10% (14,1% anualizado).
As informações são de Approach Comunicação.