Levantamento

SP atrai R$ 208 bi de investimentos nos últimos três anos; valor é 22% superior ao triênio anterior

Números da Fundação Seade mostram que um de cada três empregos criados no país foi no estado

-
-

Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o governador João Doria anunciou que o estado de São Paulo recebeu um volume de R$ 208 bilhões de investimentos de empresas públicas e privadas entre 2019 e 2021, valor 22% maior do que o registrado nos três anos anteriores (2016, 2017 e 2018), de R$ 170 bilhões. Os dados são da Piesp (Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo), da Fundação Seade. 

Os números demonstram que neste período, um de cada três empregos criados no país foi gerado em São Paulo. 

Entre 2019 e 2021, no setor da infraestrutura, o maior investimento foi da empresa Linha Universidade (em torno de R$ 16,2 bilhões) e, em serviços, o maior valor foi registrado pelo Bradesco (R$ 6,7 bilhões). No setor do comércio, o destaque foi a Mercado Livre com R$ 4 bilhões e, na indústria, a General Motors e a Bracell anunciaram investimentos de R$ 7,8 bilhões cada. A empresa Raízen Energia, no setor da agropecuária, anunciou R$ 6,6 bilhões. 

“Uma economia que cresce abre mais perspectiva para venda das empresas. Em consequência, isso cria condições para mais investimento. São Paulo cresce a taxas altas, bastante superiores à média nacional, durante três anos seguidos e isso está criando demanda e oportunidade para investimento”, destacou o Secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles. 

A Piesp é elaborada por captação automatizada e diária de anúncios publicados na imprensa. A confirmação das informações junto às empresas é feita via telefone e solicita dados sobre o tipo de investimento, o período que será realizado, o setor ao qual pertence a empresa, o valor e local do investimento. 

“Deste triênio, praticamente em dois anos enfrentamos a pandemia e, mesmo assim, os investimentos continuaram acelerados no estado de São Paulo, totalizando mais de R$ 208 bilhões”, afirmou o diretor executivo da Fundação Seade, Bruno Caetano.