A provedora de serviços de computação em nuvem, cibersegurança e dados Claranet Technology comunicou ao mercado a desistência do processo de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mediante solicitação realizada ontem (12).
A companhia havia pedido registro de oferta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto.
Com sede em Londres, no Reino Unido, a companhia fundada em 1992 tem brasileiros como seus principais executivos, como o sócio-fundador e presidente, Edivaldo Rocha.
No prospecto preliminar, a Claranet afirmava pretender usar cerca de 84% dos recursos da venda de ações novas na compra de outras empresas e o restante para financiar seu crescimento orgânico e para pagar despesas.
A oferta era coordenada por Itaú BBA, BTG Pactual, XP e Morgan Stanley, e serviria também para que o Claranet Group, RW Brasil, Oria Tech e os acionistas pessoas físicas José Maurício Cascão e Sidney da Costa Breyer vendessem uma participação.
Em abril do ano passado, a Claranet anunciou a compra da Mandic, pioneira em internet no Brasil, pouco mais de dois meses após ter captado US$ 100 milhões com foco em ampliar suas operações no Brasil, onde fez treze das trinta aquisições dos últimos nove anos.
No Brasil, atende clientes como Embraer, Natura, Banco Inter, Bradesco, Samsung, Globo, iFood e Visa.
Nos dez primeiros dias deste ano, cinco empresas já haviam desistido de abrir o capital na B3, segundo levantamento do jornal O Estado de São Paulo. São elas: Ammo Varejo, Dori Alimentos, Environmental ESG, Monte Rodovias e Vero.
Com informações de O Estado de S.Paulo, Poder 360 e Reuters.