Nesta quarta-feira (19), por volta das 11h40, as ações OIBR3 e OIBR4 caíam 5,75% e 4,73%, cotadas a R$ 0,82 e R$ 1,41, respectivamente, após terem atingido altas de até 15% na véspera em meio a rumores sobre o futuro da companhia.
A Oi esteve associada a um rumor sobre uma possível adesão de mais interessados na compra dos seus ativos móveis, segundo O Globo.
Além disso, o mercado reagia a reunião de Alexandre Cordeiro Macedo (presidente do Cade) com responsáveis jurídicos (e/ou assuntos regulatórios) da TIM (TIMS3), Telefônica (Vivo) (VIVT3), Claro e Oi.
Neste caso, o mercado avalia que se trata de uma possível venda da Oi Móvel, com expectativa das próprias empresas envolvidas de que esse carro finalize por volta do fim do primeiro semestre.
Entretanto, apesar das expectativas, a reunião foi cancelada.
No começo de novembro de 2021, a Superintendência do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) encaminhou para análise ao Tribunal do órgão antitruste o processo de venda dos ativos móveis da Oi para as chamadas “Proponentes”: TIM, Claro e Telefônica Brasil (Vivo).
A recomendação dada foi para que o negócio fosse aprovado com a adoção de “remédios”, que nada mais são do que medidas negociadas entre as empresas de forma a mitigar riscos concorrenciais. Isso é visto como algo muito positivo para o setor como um todo, permitindo a saída de um player agressivo em situação financeira delicada ao mesmo tempo que agregaria maior qualidade de serviços associadas às Proponentes.
Além disso, a companhia fechou acordo para comprar 20% da geração de energia da usina de biogás construída em Seropédica (RJ) pela Eva Energia. A planta está começando a operar este mês e vai ser inaugurada oficialmente em fevereiro.
Pelo contrato, a Eva vai fornecer 8,76 GWh por ano, energia suficiente para atender 6.000 domicílios.
A Genial Investimentos indicou a investidores que mantenham ações OIBR3 da companhia, no preço-alvo de R$ 1,20 – potencial de 57,89% de valorização.