A Levante avalia que os resultados do quarto trimestre da Suzano (SUZB3) foram positivos, com números ligeiramente acima de suas projeções. De acordo com analistas, o período entre outubro e dezembro contou, novamente, com crescimento na receita e com volume de vendas levemente superior ao trimestre passado.
Os principais destaques ficam com o crescimento da receita líquida total de 7% na comparação trimestral e 43% na comparação anual, que alcançou R$ 11,46 bilhões.
Tanto o segmento de celulose quanto o de papel cresceram beneficiados pelo maior volume de vendas no trimestre.
O EBITDA ajustado por efeitos não-recorrentes, um dos principais indicadores para medir a capacidade de geração de caixa operacional bruta em empresas de commodities, se manteve em linha com o trimestre passado em R$ 6,3 bilhões no consolidado, um crescimento de 60% em relação ao ano anterior.
A geração de caixa operacional acompanhou os bons números de receita e margens, e alcançou R$ 4,8 bilhões e acumula quase R$ 18,8 bilhões nos últimos 12 meses.
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O ponto negativo ficou, novamente, com o aumento do custo caixa da companhia por mais um trimestre, chegando a R$ 747,00 por tonelada de celulose produzida, impactado pela alta forte dos insumos e combustíveis, além de dificuldades logísticas.
A alavancagem financeira (relação dívida líquida por Ebitda) teve mais uma redução forte, saindo de 2,7x para 2,4x em dólares, já em patamar confortável para as operações da companhia, inclusive se leva em consideração a expansão do Projeto Cerrado.
A Levante reitera que, mais uma vez, a Suzano prova sua capacidade de execução, com um volume de vendas próxima à sua produção, preservação das margens altas e saudáveis e geração de caixa.
Com isso, a Levante espera um impacto ligeiramente positivo nas ações de Suzano (SUZB3) no curto prazo já que os números apresentados foram ligeiramente superiores ao estimado e graças a empresa ter finalizado o processo de desalavancagem que foi utilizada para a fusão com a Fibria.
