A participação de nascidos entre 1945 e 1964, que detêm maior parte da riqueza dos EUA – cerca de US$ 100 trilhões -, poderia impulsionar o mercado de criptomoedas e desencadear um rali do Bitcoin (BTC) para os US$ 200 mil, de acordo com Tom Lee, sócio-gerente da empresa de pesquisa de investimentos Fundstrat Global Advisors.
O especialista falava de uma alocação de aproximadamente US$ 2 trilhões (2% do montante estimado), valor que elevaria em pouco mais de 100% a capitalização total do mercado, que, na quarta-feira (16), era de pouco mais de US$ 1,99 trilhão, segundo o mapeamento do CoinMarketCap.
Tom Lee ainda ponderou alguns possíveis riscos para as criptomoedas, que incluem o surgimento de novas tecnologias capazes de corromper os algoritmos criptográficos.
O primeiro risco seria se o custo da energia globalmente caísse para zero, porque se você não precisa gastar dinheiro para proteger uma rede de segurança, isso significa que alguém pode lançar um ataque de 51%.
O segundo seria o hash criptográfico ficar exposto, ou seja, se alguém encontrasse uma maneira de realmente, seja quântica, para essencialmente derrotar o próprio conceito de prova de trabalho.
Na esteira das previsões de Tom Lee, a exchange australiana de criptomoedas BTC Markets observou um aumento significativo de clientes mais velhos que usam sua plataforma, em um balanço financeiro divulgado em setembro do ano passado.
Na ocasião, o levantamento da corretora mostrou que 5% dos clientes já eram da geração nascida entre 1945 e 1964, o que representava aproximadamente 325.000 pessoas na plataforma.
As informações são de Coin Telegraph.