Os sites de Americanas (AMER3) e Submarino continuavam fora do ar nesta terça-feira (22) e chegavam à marca de 72 horas indisponíveis.
O último comunicado da Americanas (AMER3) sobre o fato foi veiculado no domingo (20), e citava as dificuldades já apresentadas pelo sistema na véspera (19) e a suspensão proativa que a companhia decidiu exercer.
Em documento, a Americanas cita que identificou acesso não autorizado em parte dos servidores do ambiente de e-commerce e que acionou prontamente seus protcolos de resposta.
A companhia informou que atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de
e-commerce o mais rápido possível.
Além disso, reiterou que trabalha com rígidos protocolos para prevenir e mitigar riscos.
Por fim, informa que as lojas físicas não tiveram suas atividades interrompidas e permanecem em operação normal.
A situação não agradou aos investidores e, como resultado, os papéis da companhia recuaram 6,55% na B3 (B3SA3) no último pregão, e chegaram a R$ 31,51 no fim da segunda-feira (21). A empresa amargou uma perda de valor de mercado de mais de R$ 2 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
Prejuízo milionário
Ao utilizar como base o último balanço divulgado pela companhia, Carlos Daltozo, chefe de pesquisa da Eleven Financial, estimou, a pedido do jornal O Globo, uma perda de pelo menos R$ 50 milhões por dia com a indisponibilidade dos sites.
Esse valor considera apenas as vendas de produtos próprios da Americanas nos canais digitais suspensos. Ao considerar a venda de terceiros, a perda diária seria de aproximadamente R$ 100 milhões.
Com informações de Jornal do Brasil, O Globo e Reuters.