A Pague Menos (PGMN3) reportou resultados em linha com o esperado pela XP, com o crescimento de receita bruta de 6% a/a, suportado pela performance de vendas mesmas lojas maduras (SSS) de +4,1% (vs. XPe em +1,9%), enquanto pressões inflacionárias e despesas de lojas pré-operacionais pressionaram a margem EBITDA (ex-IFRS) em 1,1p.p A/A.
Com isso, a XP mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 13,00 por ação.
Analistas destacam que os canais digitais continuam a ganhar tração, e alcançaram uma penetração recorde de 8,8% da receita no trimestre, enquanto ações promocionais e lançamento de novos produtos impulsionaram a participação das categorias de genéricos e marca própria, respectivamente.
A Pague Menos apresentou uma queda de participação de mercado nas suas principais regiões de atuação (Norte e Nordeste) devido ao avanço de redes independentes, porém a forte abertura de lojas no fim do ano e prevista para 2022 devem trazer ganhos para frente, diz a XP.
De olho em 2022, a perspectiva segue positiva, já que a empresa se destaca em:
i) expectativa de uma dinâmica inflacionária neutra;
ii) normalização do ritmo de abertura de lojas;
iii) gradual alavancagem operacional; e
iv) forte desempenho no mês de janeiro, com mais de 500 mil testes de Covid-19 realizados, + 2x mais que o pico em maio/2021.
Por fim, a XP vê como positivo o anúncio da parceria da companhia com a DASA em Jan/22 para oferta de vacinação, telemedicina e checkups laboratoriais no Clinic Farma, uma vez que deve acelerar a consolidação da sua proposta de valor.