Nesta sexta-feira (11), as ações da CSN Mineração se recuperavam parcialmente ao subirem 2,15%, às 11:04, cotadas a R$ 6,64 cada. Na véspera (10), os papéis se desvalorizaram em 3,13%, a R$ 6,50.
O movimento negativo fora impulsionado pelos resultados do quarto trimestre da companhia. Analistas apontaram que os números foram fracos.
O lucro líquido de R$ 704 milhões foi 58,1% menor do que o R$ 1,3 bilhão registrado em igual período de 2020, mas a XP mantém recomendação de compra para os papéis CMIN3, com preço-alvo de R$ 7,80 por ação para o final de 2022 – potencial de valorização de 17,12%.
Outros recortes do balanço foram negativos para a XP.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 850 milhões ficou 25% abaixo das estimativas da corretora. A margem EBITDA de 35,7% apura um recuo de 6% na base de comparação trimestral e de 30% a/a.
Para a XP, os principais destaques foram os menores volumes de vendas e a forte queda nos preços do minério de ferro.
O caixa líquido (caixa – dívida bruta) atingiu R$ 6,1 bilhões, de R$ 7,2 bilhões no trimestre anterior, ou 0,6x EBITDA, devido à geração de caixa negativa no trimestre.
O fluxo de caixa livre ajustado da CMIN3 no quarto trimestre foi negativo em R$ 436 milhões, devido ao Capex e aumento do capital de giro.
A XP se mantém otimista com o forte crescimento da produção da companhia nos próximos anos e espera 60 milhões de toneladas em 2024 e aproximadamente 90 milhões de toneladas em 2030.
Analistas consideram alguns dos projetos de expansão que a companhia planeja executar gradativamente ao longo dos próximos treze anos como:
(i) os projetos de expansão da Planta Central;
(ii) projetos de recuperação de rejeitos das barragens;
(iii) projetos de Itabirito; e
(iv) projetos de expansão do TECAR..