Nesta quarta-feira (30), as ações da Méliuz (CASH3) caíam 3,41%, a R$ 2,55, por volta das 10:32. O movimento sucedia a divulgação do balanço do quarto trimestre da companhia, com resultados abaixo do esperado.
Entretanto, nos últimos cinco dias, os papéis se valorizaram em até 8,97%. Apesar dos números terem sido pressionados por maiores despesas de cashback e desembolsos atribuíveis às suas recentes aquisições, a XP afirma que a empresa manteve um ritmo de crescimento robusto e superou as estimativas de receita para o trimestre.
Além disso, a XP destaca que os investimentos da Méliuz em fusões e aquisições estão alinhados com sua estratégia de alocação de capital, que visam ampliar seus serviços e produtos financeiros para sua crescente base de clientes.
Como resultado, a XP reitera sua visão positiva de longo prazo para a empresa e mantém sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 8,00 – o que implica em um potencial de valorização de 213,73% para os papéis sobre o preço do fechamento no pregão anterior, 29 (R$ 2,55).
Entre os destaques, a XP pontua o crescimento total de compradores, que cresceu 28% na comparação com o trimestre anterior e 78% ano a ano.
O volume geral de vendas (GMV) seguiu a mesma direção, a R$ 1,7 bilhão no quarto trimestre.
Da ponta oposta, maiores despesas de cashback – que a XP vê como algo momentâneo – e outras despesas operacionais relacionadas ao seu crescimento robusto levaram o Méliuz a um prejuízo líquido de R$ 30 milhões.