Em relatório divulgado nesta terça-feira (5), a XP Investimento elevou a sua projeção para o IPCA em 2022 de 6,2% para 7%. Por outro lado, reduziu a projeção para o patamar do dólar, de R$ 5,20 para R$ 5,00.
Para a XP, a inflação corrente mais alta que o esperado e os impactos mais persistentes da guerra influenciaram as revisões e considera que o câmbio mais apreciado ajudará a conter o avanço dos preços.
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Por trás da recente desvalorização do dólar, a XP apontou como influencias a elevação nos preços das commodities, a baixa vulnerabilidade da América Latina ao conflito na Ucrânia, além do fato de o Banco Central ter começado a subir os juros mais cedo e em ritmo mais acelerado do que seus pares.
A projeção para o pico da Selic em 12,75% foi mantida, assim como a projeção de taxa de variação nula para o PIB de 2022, porém, com viés de alta. "Para o PIB de 2023, continuamos a prever crescimento de 1,2%, considerando a dissipação dos choques da pandemia e da guerra no leste europeu", pontua o documento.
