Investing.com – A B3 (SA:B3SA3) divulgou um guia sobre as SPACs, as “special purpose acquisition companies” e sobre a sua implementação no Brasil e no mundo.
O documento traz informações, debates, reflexões e recomendações sobre esse modelo de investimentos, que é possível de ser feito segundo a regulação atual no país.
Segundo a B3, o material tem objetivo de fornecer informações a respeito da regulamentação internacional das SPACs, fomentar o debate no mercado local e viabilizar sua estruturação no Brasil de forma mais eficiente.
A ideia também é evitar eventual aumento injustificado de custos de observância, garantir a proteção dos investidores e assegurar a integridade do mercado brasileiro.
SPACs
As SPACs são companhias que abrem capital sem operação própria, com o propósito de adquirir participação em uma ou mais sociedades operacionais.
De uma maneira mais simples, a ideia é captar recursos no mercado por meio de um IPO e reservá-los em uma conta bancária separada.
Enquanto isso, o “patrocinador” ou “sponsor” procura por uma empresa com potencial de crescimento interessante e que pretenda se tornar uma companhia aberta dentro de um período de tempo pré-determinado.
Esse prazo geralmente gira em torno de 18 a 24 meses, contados do encerramento da oferta.
“A B3 vem conduzindo estudos sobre o tema há algum tempo, pois acredita que as SPACs têm o potencial de captar valores significativos e se tornar uma nova via de acesso ao mercado de capitais para as empresas. Para isso, entendemos que a adoção de determinadas práticas pode contribuir com o aumento da eficiência das SPACs e com a mitigação dos riscos”, explica Flavia Mouta, Diretora de Emissores da B3.
O documento está disponível neste link.