
De acordo com o estudo Big Data Smartbrain, a composição média das carteiras em março manteve a tendência de migração para a renda fixa apresentada nos meses anteriores.
Os fundos multimercados continuaram com a maior participação, mas tiveram nova queda de 41,83% em fevereiro para 40,85% em março.
Por sua vez, a fatia alocada em ações e fundos de ações, que também vem apresentando quedas, registrou um aumento em março, ocupando 13,90% das carteiras.
A parcela de renda fixa – fundos dessa classe e títulos públicos e privados – considerados ativos de menor risco atingiu 33,34% em março, frente a 33,60% em fevereiro e com um aumento significativo em relação ao mês de janeiro, quando essa participação foi de 30,64%.
O cenário do mercado
O Ibovespa fechou março em alta de 6,06%. Já no acumulado do ano, há uma alta de 14,47%.
A Taxa Selic alcançou os 11,75%, chegando a mais um mês de aumento do juro básico da economia brasileira promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom do Banco Central).
O dólar comercial teve queda acumulada de 7,7% em março, cotado a R$ 4,759, fechando o mês com o menor valor. No ano, a moeda recua 14,63%.
Já o Ifix – Índice de Fundos Imobiliários – fechou o mês em alta de 1,42%. No acumulado de 2022, o Ifix acumula queda de -0,88%.
O levantamento do Big Data Smartbrain, que é feito por meio dos sistemas da empresa, observa carteiras de investidores dos segmentos do varejo (uma participação de 28,21%), alta renda (43,64%), private (24,75%) e ultra high (3,40%).