
Às 12:30, as ações de Ambev (ABEV3) recuavam 3,63%, ao preço de R$ 13,82 cada, em um dia difícil para o Ibovespa. No mesmo instante, o índice caía 3,53%, aos 104.522 pontos.
A XP avalia que, apesar da inflação global persistente ter sido um obstáculo para as margens de Ambev, como esperado, uma estratégia comercial consistente (baseada em premiumização, inovação e iniciativas digitais) em todas as unidades, juntamente com a recuperação do consumo fora de casa no Brasil, ajudaram a empresa a compensar um janeiro fraco e, portanto, entregar um forte aumento de receita líquida/hl juntamente com volumes mais altos A/A.
A receita líquida foi de R$ 18,4 bilhões (+11% A/A e +4% vs. XPe), enquanto o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 5,5 bilhões (+4% A/A e +10% vs. XPe).
A XP espera um ano desafiador para a Ambev pela frente, pois prevê que as pressões de custos em geral e a inflação persistente continuarão a afetar negativamente as margens.
No entanto, analistas continuam otimistas e impressionados com a rapidez com que uma empresa de mais de 100 anos conseguiu mudar durante a pior crise de todos os tempos.
A XP projeta que a AmBev continue a ampliar suas vantagens competitivas, principalmente na frente comercial e, portanto, continue a superar seus concorrentes.
Assim, a XP reitera a recomendação de compra para Ambev (ABEV3), com preço-alvo de R$ 18,80 por ação.