Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – O mercado amanheceu nesta quarta-feira, 11, com a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, dias após ter criticado os lucros da Petrobras (PETR4) e a alta no diesel feita pela companhia.
Apesar de especulações sobre com isso poderia afetar a governança da estatal, o Goldman Sachs (NYSE:GS) defende ainda não ser possível dizer se a eventual mudança no Ministério vai ter algum efeito prático na Petrobras.
Às 15h03, as ações da Petrobras subiam 3,42%, a R$ 33,55.
Para assumir o cargo, Bolsonaro nomeou Adolfo Sachsida, que já se demonstrou favorável à política de preços da petroleira.
Sobre as questões de afinidades, o Goldman Sachs destaca que José Mauro Coelho, atual CEO da Petrobras, trabalhou anteriormente durante o mandato de Albuquerque como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – considerado próximo do agora ex-ministro.
O banco também reconhece o debate público em torno da política de preços de combustíveis da Petrobras, que causa discursos inflamados por parte de Bolsonaro, porém, o Goldman Sachs mantém a sua recomendação de compra das ações da estatal, por levar em conta que estima um dividend yield de 40% em 2022.