Às 11:16 desta quinta-feira (12), o Ibovespa rondava a estabilidade e subia 0,03%, aos 104.438 pontos, enquanto as ações de JBS (JBSS3) avançavam 0,81%, ao preço de R$ 36,04 cada.
O movimento sucedia a divulgação do balanço do primeiro trimestre da companhia, informado na véspera (11).
A JBS encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 5,142 bilhões, alta de 151,4% ante o verificado entre janeiro e março do ano passado.
A companhia ainda anunciou a distribuição de R$ 2,2 bilhões em dividendos e o cancelamento de cerca de 26,6 milhões de ações mantidas em tesouraria e o início de um novo programa de recompra, com duração de dezoito meses e que pode negociar até 113,5 milhões de papéis – 1,1 bilhão estão em circulação.
Para o Credit Suisse, a empresa apresentou bons resultados, com o destaque para o EBITDA consolidado (R$ 10 bilhões), que superou os números de consenso do mercado da Bloomberg em 6%.
O Credit Suisse reiterou recomendação outperform para JBS (JBSS3), com preço-alvo de R$ 45,00.
Já a Eleven manteve sua recomendação neutra para a JBS (JBSS3), com preço-alvo de R$ 36,00. Analistas destacaram a influência negativa da Seara sobre os números, já que a empresa sofre em um cenário onde os custos são pressionados.
Por fim, o Goldman Sachs destaca que, apesar das preocupações contínuas do mercado em relação à sustentabilidade das margens de carne bovina nos EUA, a lucratividade apresentou maior crescimento ano a ano, principalmente impulsionada pela demanda (em linha com comentários recentes da Marfrig e Tyson).
Na avaliação do banco, os resultados sólidos do PPC, bons volumes de exportação dentro da JBS Brasil e a relativa resiliência da Seara deram mais um impulso a JBS.
Com resultados acima das expectativas, as perspectivas positivas para os EUA, o anúncio da distribuição de dividendos intermediários (2,8% de rendimento) e o lançamento de um novo programa de recompra (113,50 milhões de ações), o Goldman Sachs reiterou sua classificação de compra para JBS (JBSS3), com preço-alvo de R$ 51,00.