Às 12:38 desta quinta-feira (12), as ações de Minerva (BEEF3) caíam 5,43%, ao preço de R$ 12,54 cada. O movimento sucede a divulgação do balanço do primeiro trimestre da companhia.
A Minerva (BEEF3) registrou lucro líquido de R$ 114,6 milhões no 1º trimestre, uma queda de 55,8% em um ano.
Para o BTG, a empresa apresentou um sólido conjunto de resultados e em linha com o que esperava, mas acima do consenso de mercado. O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 646 milhões, alta de 33,0% em um ano, e a margem do indicador foi de 8,9%.
Analistas ainda ressaltam a iniciativa da empresa em divulgar algumas métricas de desempenho por país, o que ajuda a destacar os benefícios de sua plataforma diversificada de produção de proteínas.
Os volumes no Brasil cresceram 18,5% A/A e até 6% T/T, beneficiados pela forte demanda chinesa após um quarto trimestre fraco, bem como sinais iniciais de uma melhora do ciclo do gado.
O BTG diz acreditar que a Minerva iniciou o ano no caminho certo para entregar o EBITDA projetado de R$ 2,7 bilhões, mas permanece um pouco preocupado com o porquê da desalavancagem não ser mais forte com base na geração de FCF e FX relatados.
Ainda veem a ação ganhar um impulso adicional assim que o Brasil se aproxima de uma reversão favorável do ciclo do gado até o fim de 2022.
O BTG reiterou sua recomendação de compra para BEEF3, com preço-alvo de R$ 20,00.
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Já a Genial destaca que o período foi o marco do retorno das exportações à China através do Brasil para a Minerva, que estava proibida de exportar carne bovina do Brasil (assim como todos os outros frigoríficos no país) por conta de uma restrição do governo chinês que durou praticamente todo o quarto trimestre de 2021.
Isso junto com uma forte demanda mundial puxou volumes, e os preços continuaram favoráveis, portanto os resultados foram positivos.
A Genial seguiu com perspectiva positiva para as ações da Minerva, e continua com o preço-alvo de R$ 20,00 e recomendação de compra para o frigorífico.
Enquanto isso, o Goldman Sachs destacou a receita bruta consolidada, que cresceu 24,8% ano a ano, mais uma vez impulsionada principalmente pelas exportações/Américas.
Brasil e Uruguai foram os destaques positivos, enquanto Colômbia e Paraguai ficaram para trás.
A empresa distribuiu dividendos acumulados de R$ 400 milhões no ano fiscal de 2021 (R$ 0,69 por ação), o que implica em um payout de 0,70% e um yield de 5,2% (com base na última cotação de fechamento), calculou o GS.
Analistas do banco se disseram cada vez mais positivos em relação à história do patrimônio e esperam uma reação positiva das ações aos resultados, impulsionados pelo impulso sustentado das exportações, a competitividade relativa dos produtores sul-americanos, um potencial ponto de inflexão no ciclo brasileiro no 2S22 e a sólida distribuição de dividendos.
Entretanto, o Goldman Sachs estipula preço-alvo de R$ 12,60 para BEEF3, um downside de aproximadamente 5,0% sobre os valores atuais.
Ipê Investimentos
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