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Infracommerce (IFCM3) despencou até 11% nesta segunda-feira (16). O que Goldman Sachs pensa da ação?

Em um ano, após o IPO, que ocorreu em maio passado, as ações da Infracommerce recuaram cerca de 73,85%

- Thomas Lefebvre via Unsplash
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Às 16:22 desta segunda-feira (16), as ações de Infracommerce (IFCM3) despencavam até 9,81%, ao preço de R$ 3,86, após chegar a mínima de R$ 3,81, às 14:15 – uma queda de 10,98%. 

Em entrevista ao Investing.com Brasil, o vice-presidente de Relações com Investidores da Infracommerce, Fabio Bortolotti, comentou que o objetivo da empresa em 2022 era reforçar caixa, mas não por emissão de debêntures, mas sim por linhas bancárias.

Em um ano, após o IPO, que ocorreu em maio passado, as ações da Infracommerce recuaram cerca de 73,85%.

 "Acho que a empresa está indo muito bem a despeito do cenário macro. Está super em linha com o que a gente tinha orçado e, quando passar essa questão de curto prazo, vamos ter que levantar algumas linhas bancárias. Isso vai dar uma despesa financeira, com essa taxa de juros um pouco acima do que a gente esperava”, destacou.

A empresa divulgou os resultados do primeiro trimestre na última quinta-feira (12), após o fechamento do mercado. Reportou R$ 59,6 milhões de prejuízo do exercício, o que reverte um lucro de R$3,9 milhões computado entre janeiro e março retrasados.

As despesas financeiras pressionaram os resultados, devido ao aumento dos juros.

O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra para IFCM3, com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim do ano.

Em relatório, o GS destacou que o primeiro ciclo de fusões e aquisições pós-IPO foi completado e que a captura de sinergias comerciais e operacionais ainda não foi refletida totalmente nas margens.

Com informações de Investing.com Brasil.