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Magazine Luiza (MGLU3): fundamentos e visão técnica convergem, mas Eleven não vê ponto de entrada

O papel mantém a sua tendência de queda, com pivot de baixa confirmado nas últimas semanas e espaço livre para recuar ainda mais em busca dos R$ 3, diz a corretora

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Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – A Eleven considera que a visão fundamentalista e a técnica das ações da Magazine Luiza (SA:MGLU3) convergem, mas apresentam pontos de atenção que devem ser estudados frequentemente.

Porém, a corretora não enxerga oportunidades de posicionamento no ativo, o que diverge da recomendação sob a ótica dos fundamentos.

O papel mantém a sua tendência de queda, com pivot de baixa confirmado nas últimas semanas e com espaço livre para seguir recuando em busca dos R$ 3, de acordo com a Eleven. 

Além disso, tanto o saldo de volume quanto a performance relativa ao benchmark trabalham nas mínimas e reforçam a visão enfraquecida para as ações da Magalu, explica a corretora.

A Eleven considerou que a Magazine Luiza reportou um 1T22 misto, apesar de ter sido claramente afetada pela deterioração do cenário macroeconômico e pelos desafios da demanda de bens duráveis e eletrônicos. 

O GMV Online da Magalu atingiu os R$ 10,2 bilhões, com crescimento de 16,2% na comparação com o 1T21, tendo o estoque próprio (1P) avançado 3,2% e 3P subindo 49,95 %.

Isso seria um reflexo dos ajustes nas políticas de comissionamento, da evolução tanto da base de sellers quanto de novas categorias e da melhora na performance do app, com principal destaque para o kaBum! e AiQfome. 

A receita líquida totalizou R$ 8,7 bilhões, alta anual de 6,2%, com destaque para o crescimento de 38,7% das vendas de mercadorias, incluindo o KaBuM!.

O lucro bruto totalizou R$ 2,4 bilhões, com crescimento de 17,5% na base de comparação anual e 11% acima do consenso de mercado, com uma margem de 27,8%. 

Às 14h11, as ações da Magazine Luiza avançavam 0,54%, a R$ 3,73.