As credenciadoras, empresas de máquinas de pagamentos, reuniram-se novamente com o Banco Central (BC) na semana passada. O encontro foi motivado após as companhias avaliarem que a tentativa de o próprio mercado regular a tarifa de intercâmbio dos cartões pré-pagos falhou.
Empresas como a Cielo (CIEL3) defendem que a autoridade monetária regule o tema, como foi discutido em consulta pública (89) ao fim do ano passado. Na ocasião, foi proposto o estabelecimento de um teto para a tarifa.
Como as fintechs operam com contas pré-pagas, elas não se sujeitam aos limites no intercâmbio.
As credenciadoras reclamam pois não tem sido capazes de repassar a tarifa de intercâmbio das fintechs dado o ambiente competitivo do mercado de adquirência. Caso a tarifa de intercâmbio seja limitada, as credenciadoras incumbentes serão beneficiadas e fintechs prejudicadas.
As ações de Cielo (CIEL3) subiam 6,89%, a R$ 3,88, às 10:48.
As informações são de Genial Investimentos e Valor Econômico.