A Investo, gestora independente e especializada em ETFs, está lançando o SVAL11. Esse ETF é o primeiro produto listado na B3 que permite ao brasileiro investir no mercado internacional utilizando uma estratégia multi-fatorial, sendo os fatores Tamanho (Small Cap) e Valor (Value) representados na carteira do ETF.
A combinação destes dois fatores aumenta a expectativa de retornos na construção de portfólios, sendo inclusive objeto de diversos estudos acadêmicos, incluindo estudos de ganhadores de prêmio Nobel como Eugene Fama.
Com foco nas Small Caps, ou seja, ações de empresas que possuem baixa capitalização no mercado, e no fator de investimento Value, que foca em empresas com características de serem "baratas" quando comparadas com outras do mesmo mercado, este ETF é um fundo de índice que investe no ETF VIOV (Vanguard S&P Small-Cap 600 Value) e, por sua vez, replica o desempenho do índice S&P Small-Cap 600 Value (SP600V), investindo em mais de 400 empresas americanas de baixa capitalização e que possuem múltiplos de negociação baixos.
O conceito do produto é que o investidor procura comprar empresas "baratas", e o ETF traz as empresas que são estatisticamente "baratas", agrupadas em um só produto.
“O SVAL11 é um ETF desenvolvido com base em conceitos estatísticos para quem deseja aumentar expectativas de retorno na construção de portfólio. Nossa expectativa é que ele cresça no mercado com investidores que seguem filosofias de investimento de comprar empresas com múltiplos baixos, ou seja, empresas consideradas baratas”, afirma Cauê Mançanares, CEO da Investo.
Nos Estados Unidos, o VIOV possui cerca de US$ 1,4 bilhão sob gestão, sendo gerido pelo Vanguard Group, uma das maiores gestoras de fundos de investimento do mundo, com mais de US$ 7 trilhões sob gestão. No Brasil, o SVAL11 terá como ativo-alvo o ETF VIOV.
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Os fundos de investimento, incluindo os ETFs, contam com uma taxa de administração. Especificamente no SVAL11, a taxa de administração é de 0,45% ao ano, sendo 0,30% de administração do SVAL11 e 0,15% referente ao ETF VIOV.
Além disso, o SVAL11 é tributado como um ETF de renda variável, e há pagamento de 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas, e se a operação for de day trade (com compra e venda no mesmo dia), a alíquota será de 20%.
ETFs
Investir em ETFs pode ser uma alternativa interessante para a diversificação da carteira, ao permitir se expor a diferentes ativos por meio da compra das cotas. Assim, é possível ter resultados com as ações de diversas empresas, sem precisar adquiri-las individualmente, por exemplo. ETFs costumam ter um aporte mínimo relativamente baixo, facilitando o acesso dos investidores.
Vale destacar que ETFs brasileiros não distribuem dividendos, mesmo sendo ligados a empresas ou fundos que fazem isso. Assim, os rendimentos obtidos e os dividendos que sejam pagos em decorrência do ETF serão automaticamente reinvestidos no fundo.
Como todo fundo de investimento, é necessário entender os riscos envolvidos. Por isso, é fundamental considerar que eles são uma alternativa de investimento em renda variável, não sendo possível garantir retornos – inclusive, podendo acontecer perdas, e deve-se considerar a volatilidade dos ativos que compõem o ETF. Recomenda-se ler os fatores de risco no site do ETF antes de investir.
“A Investo está muito feliz com este lançamento que é o primeiro ETF multifatorial para investimento internacional no Brasil. O investimento fatorial é uma estratégia extremamente discutida mundo afora, e a Investo quer trazer para o brasileiro a chance de participar neste movimento com um produto de investimento local ”, conclui Cauê.
