Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – O Goldman Sachs (NYSE:GS) continua firme na sua recomendação sobre as ações do Mercado Livre (NASDAQ:MELI), devido à força do seu flywheel.
O banco defende que os investimentos em seu ecossistema de fintech e comércio eletrônico impulsionam o crescimento consistente de usuários e maior engajamento, que desbloqueia novos pools de lucros e ganhos graduais de margem.
O argumento do Goldman Sachs é que o Mercado Livre oferece um equilíbrio único entre investimentos em crescimento e rentabilidade em um contexto em que esse trade-off é primordial para os investidores.
Às 14h49, as ações do Mercado Livre subiam 5,77%, a US$ 651,95.
O banco se encontrou com a administração do Mercado Livre para trazer mais detalhes sobre os projetos da empresa. Segundo informações da companhia, o menor prazo médio de sua carteira de crédito, que dura em média 2,8 meses, permitiu afinar seu algoritmo de concessão e reprecificar os clientes com mais frequência do que os credores de produtos de maior duração.
Assim, embora a administração tenha reconhecido o ciclo de NPL no mercado em geral, destacou que não havia observado nenhuma deterioração significativa na qualidade de crédito subjacente em uma base de mesmo produto.
Porém, o Goldman Sachs ressalta que como o crédito ao consumidor está ganhando relevância dentro da carteira, há uma deterioração natural do NPL.
Outro ponto que merece destaque sobre crédito está na desaceleração do Mercado Livre nas concessões, para ajustes no seu algoritmo. O Goldman Sachs avalia isso de forma positiva, especialmente considerando que a inadimplência continua sendo a prioridade na avaliação dos investidores.
O Goldman Sachs mantém a sua indicação de compra sobre as ações do Mercado Livre, indicando um preço-alvo de US$ 1.630.