Ibovespa cai 1,9%, aos 96 mil pontos, com PEC, commodities e exterior; dólar sobe 1,3%, a R$ 5,39

Informe corporativo

Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) – O Banco do Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram  contrato para viabilizar a liberação de 100 milhões de euros em financiamentos para projetos de energia renovável, visando contribuir para o cumprimento de metas da Agenda 2030, com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas de erradicação da pobreza.

Caixa Econômica Federal – A economista Daniella Marques Consentino, nova presidente da Caixa, assume cargo nesta terça-feira (5), após denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente, Pedro Guimarães, que renunciou na semana passada, além de outros membros da companhia.

Eletrobras (BVMF:ELET3) – A empresa convocou Assembleia Geral no dia 05 de agosto para eleger membros do conselho da companhia.

Petrobras (BVMF:PETR4) –  O presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, em reunião com a diretoria na semana passada, voltou a negar que vise mudar os cargos, segundo o Estadão.

Rossi (BVMF:RSID3) – A empresa anunciou que a GM Perillo Engenharia de Obras Ltda. possui uma Ação Monitória contra a construtora, pedindo o recebimento do valor de R$ 318.874,77, decorrentes de contrato de prestação de serviços de empreitada.]

EUA

As pesquisas do Institute of Supply Management sugeriram que a demanda por produtos industriais dos EUA diminuiu um pouco, mas os dados concretos mostrarão se isso realmente acontece.

Espera-se que o crescimento dos pedidos tenha aumentado um pouco para 0,5% em relação aos 0,3% de abril.

Enquanto isso, o sentimento foi apoiado um pouco pelas esperanças de que o presidente Joe Biden anuncie o levantamento das tarifas de importação de alguns produtos chineses nesta semana – algo que deve reduzir as pressões inflacionárias – mesmo que marginalmente.

Europa

O euro caiu para uma nova baixa de 20 anos em relação ao dólar, já que os participantes do mercado reduziram suas apostas em aumentos das taxas do Banco Central Europeu em resposta aos sinais de uma recessão iminente.

O composite shopping managers index da S&P Global para o bloco de moeda única caiu para uma baixa de 16 meses, o que implicou em um crescimento de apenas 0,2% no trimestre.

Fraqueza em novos pedidos e confiança sugerem que o pior está por vir no trimestre atual.

Os principais mercados de ações europeus caem mais de 1% e os rendimentos dos títulos caíram em resposta à pesquisa, enquanto os temores de recessão também eram evidentes nos mercados de commodities, onde os futuros de cobre caíram para o menor nível em 16 meses.

De acordo com o relatório da Levante Corp, os investidores apostam que o BCE vai iniciar seu seu primeiro ciclo de alta de juros em uma década no
fim deste mês, com um aumento de 25 pontos-base nas taxas referenciais. 

As consequências da guerra na Ucrânia prejudicam a capacidade do BCE de aumentar as taxas tão rapidamente quanto o Fed, apesar da inflação recorde na Europa.

Para a Levante Corp, isso deve ampliar a diferença entre as taxas de juros dos dois lados do Atlântico. Com isso, há cada vez mais vendas de ativos ligados ao euro e compras de ativos dolarizados, o que desvaloriza a moeda única europeia, apontam os analistas.

De acordo com o modelo de precificação de opções da Bloomberg, a probabilidade de o euro cair para um dólar até o fim do ano subiu para 60%, ante 46% na segunda-feira (04).

Quais as consequências disso?

Para a Levante, em sua newsletter E Eu com Isso?, a Zona do Euro se caracteriza pelo fato de não ser uma economia tão grande quanto a americana, nem tão dinâmica quanto a chinesa. Pior do que isso, ela possui fragilidades estruturais.

Quando as condições pioram, países economicamente mais fracos como Portugal, Grécia, Espanha, Itália ou Irlanda sofrem muito, aponta a Levante.

Em 2011, assolada pela crise, a Grécia por pouco não abandonou a moeda única. Isso torna a recuperação mais lenta e mais difícil.

E apesar de suas especificidades, a Europa ainda domina uma parte relevante do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Problemas no Velho Continente vão se espalhar pelas demais economias, o que não ajuda a recuperação econômica ao redor do mundo, acredita a Levante.

Ásia

Pesquisas análogas da S&P Global mostraram uma forte recuperação no setor de serviços da China após o relaxamento das restrições de bloqueio em Xangai e em outros lugares, enquanto o setor de serviços da Índia cresceu no ritmo mais rápido em mais de uma década.

Na China, o índice Caixin de serviços atingiu 54,5pts em junho, notadamente superior ao consenso de 49,7ptp. Comparado ao mês de maio, o índice saltou 13,1pts, certamente devido a retomada do setor com o relaxamento do lockdown na região de Pequim.

A recuperação na China seria uma possível razão pela qual os EUA também podem evitar uma recessão, já que a normalização das cadeias de suprimentos alivia as pressões inflacionárias e reduz a pressão sobre o Federal Reserve para agir.

Commodities

Gás natural – Os preços do gás natural caíram 2,9%, apesar de um novo aperto no mercado europeu, já que os trabalhadores noruegueses de petróleo e gás forçaram mais campos do Mar do Norte a fechar com sua greve em andamento.

Petróleo – Os preços do petróleo bruto enfraqueceram em linha com grande parte do restante do complexo de commodities, à medida que as perspectivas sombrias para a economia global dominavam.

Além das notícias europeias, houve um lembrete dos problemas em curso na China, onde a cidade de Xi’an anunciou sete dias de restrições de mobilidade devido ao Covid-19.

Analistas do Citigroup alertaram que os preços do petróleo podem cair para até US$ 65 o barril até o final do ano, à medida que o crescimento global desacelera.

Varíola dos macacos

O Ministério da Saúde informou no domingo (3) que, até o momento, 76 casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram confirmados em todo o país. 

Desse total, foram registrados um caso no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo.

Covid-19: Brasil

O Brasil registrou 45.501 novos casos de Covid-19 e 122 novos óbitos causados pela doença em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado na última segunda-feira (4).

Com os novos diagnósticos de Covid-19 confirmados, o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 32.535.923.

Com os novos óbitos, a soma de pessoas que perderam a vida para a doença alcançou 672.033.

No levantamento, não consta atualização dos dados de Mato Grosso do Sul.

Foram aplicadas 450.433.461 de doses de vacinas contra a covid-19:

• – 177,9 milhões com a primeira dose.
• – 160,7 milhões com a segunda dose.
• – A dose única da vacina da Janssen foi aplicada em 4,9 milhões de pessoas.
• – Outras 95 milhões já receberam doses de reforço.
• – A segunda dose de reforço foi aplicada em 10 milhões.
• – 4,1 milhões, a dose adicional.

Com informações de Agência Brasil, Investing.com, O Estado de S.Paulo, Reuters e Valor.

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