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Tim (TIMS3): vale a pena investir na ação? Genial estima potencial de valorização de quase 40%

Analistas acreditam que a companhia deve apresentar um crescimento de receita propiciado sobretudo pelos repasses de preços observados no segundo trimestre

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A Tim (TIMS3) deve apresentar um crescimento de receita propiciado sobretudo pelos repasses de preços observados no segundo trimestre, avalia a Genial Investimentos.

Já dos lados dos custos, a companhia tende a sentir o impacto da situação macroeconômica mais desafiadora, juntamente com toda a questão da transição dos clientes e da infraestrutura da Oi Móvel, com pressão nas margens, diz o analista Gabriel Tinem.

Ainda assim, o potencial de destrave de valor com a aquisição da Oi Móvel ultrapassa qualquer custo adicional proveniente da transação neste trimestre e, portanto, a Genial Investimentos julga que o trimestre seja positivo.

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A Genial Investimentos mantém recomendação de compra para TIMS3, com preço-alvo de R$ 18,00 (potencial de valorização de 38,67% sobre os valores atuais de R$ 12,98 no fechamento da véspera).

A corretora projeta para a companhia uma receita total de R$ 4,8 bilhões (+1,9% T/T e +9,3% A/A), puxado sobretudo pelos serviços móveis, enquanto o lado do fixo não apresentou grandes novidades, relativamente estável.

Responsável por 90,7% da receita da companhia no primeiro trimestre, analistas observam para este segundo trimestre repasses de preços no pré de forma indireta (através da alteração da recarga mínima, por exemplo) e de forma mais direta no pós-pago com um aumento de cerca de +10%.

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Estimam uma receita de R$ 4,4 bilhões (+2,0% t/t e +9,3% a/a) na parte móvel.

Deve haver aumento nos custos, segundo a Genial, vinculados sobretudo aos:

1) custos adicionais provenientes de toda parte burocrática referente à transação da Oi, bem como o processo de migração de rede e clientes da base da Oi;

2) aluguéis com a rede de fibra neutra da I-Systems cujos impactos já são integrais e uma realidade desde o fim do ano;

3) o impacto da inflação com custos de pessoal e

4) maiores gastos com propagandas e publicidades de modo geral.

Dessa forma, estimam um custo total de R$ 2,6 bilhões (+1,2% t/t e +14,3% a/a).

Do lado do lucro, a empresa deve se beneficiar tendo em vista a declaração de JCP (R$ 270 milhões), dedutível da base tributável e, portanto, apresentar um lucro de R$ 494 milhões (+18,0% t/t e -27,5% a/a).