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Lojas Renner (LREN3) tem sólido crescimento à frente, com melhoria da rentabilidade, diz BTG

Analistas do banco se encontraram com o CFO da varejista, Daniel Martins, para discutir os resultados da empresa referentes ao segundo trimestre

- Divulgação/Renner
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Às 11:35 desta quarta-feira (17), as ações de Lojas Renner (LREN3) caíam 0,77%, ao preço de R$ 27,86 cada. Analistas do BTG Pactual (BPAC11) se reuniram com o CFO da varejista, Daniel Martins, para discutir os resultados da empresa referentes ao segundo trimestre deste ano.

Apesar de uma desaceleração esperada nas vendas no segundo semestre devido a uma base comparativa difícil do ano passado, e pressão sobre os resultados da Realize pelo cenário macroeconômico difícil, representantes do BTG ainda veem a Renner bem posicionada para ganhar participação de mercado nos próximos anos no fragmentado segmento de varejo de vestuário brasileiro, dado sua:

(i) estrutura de cadeia de suprimentos de última geração;

(ii) execução premium; e

(iii) as iniciativas omnichannel. 

Juntamente com uma melhora gradual na rentabilidade e uma confortável posição de caixa líquido, o BTG vê LREN3 negociada a 18x P/L 2023 (em linha com o setor de varejo), o que ainda justifica a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 37,00 por ação.

Em relação às oportunidades de crescimento orgânico, a empresa disse que mapeou 170 cidades em que ainda não está presente, mas pode abrir uma loja (com potencial para capturar 10% de um mercado endereçável de R$ 15 bilhões nessas cidades), enquanto no médio/longo prazo poderia retomar a expansão internacional.

Na frente inorgânica, a administração reiterou ao BTG seu foco de complementar seu ecossistema com recursos adicionais, em vez de buscar transformar as operações de lojas físicas.

Na divisão de financiamento ao consumidor, um cenário macro mais difícil significa que os resultados do terceiro trimestre também sofrerão, embora em melhoria gradual trimestre a trimestre.

Assim, o BTG ainda estima uma política de crédito mais conservadora, embora as cohorts recentes tenham apresentado desempenho melhor do que as mais antigas.

De olho para a porcentagem de empréstimos vencidos há mais de 90 dias, o atual patamar de 15,6% e deve aumentar 1p.p. para 2p.p. t/t e estabilizar no 4T22, enquanto o índice de cobertura deve ultrapassar 100% a partir de 2023 (vs. 96% no 2T22).