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BRF (BRFS3): Órama reitera indicação de compra, mas liga o alerta para nível de endividamento

De acordo com analistas, a alocação de capital da empresa deve ser mais conservadora já que acumulam dívidas de R$ 14,3 bi um aumento de quase R$ 2 bi na comparação com o trimestre anterior

Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF
Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF

Em relatório publicado na segunda-feira (22), a Órama reiterou a recomendação de compra para BRF (BRFS3), com preço-alvo de R$ 23,70 em doze meses.

Analistas destacaram que a companhia fechou o segundo trimestre com um prejuízo líquido de R$ 450 milhões, graças ao endividamento alto de R$ 14,3 bilhões – um aumento de R$ 2 bilhões em relação ao primeiro trimestre.

Entretanto, o material destaca que a companhia tem cortado custos e reavaliado planos de investimento para amenizar o indicador.

Entre abril e junho, a receita foi de quase R$ 13 bilhões. O bom desempenho foi puxado por uma recuperação nos preços do frango. Volumes de venda ficaram praticamente estáveis no trimestre.

Houve continuidade do aumento nos custos, motivada por preços internacionais de grãos em patamares bastante altos. A margem bruta da companhia fechou o trimestre na casa dos 19%.

A BRF fechou o trimestre com o EBITDA ajustado na casa dos R$ 1,4 bilhão, o que equivale a uma margem EBITDA de 10,6%.