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Deflação: IPCA fica em -0,36% em agosto, influenciado pela queda dos combustíveis

A queda foi menos intensa do que a registrada em julho (-0,68%), quando a taxa foi a menor desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 1980

- Tomaz Silva/Agência Brasil
- Tomaz Silva/Agência Brasil

Com a queda nos preços dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de -0,36% em agosto, segundo mês seguido de deflação.

A queda foi menos intensa do que a registrada em julho (-0,68%), quando a taxa foi a menor desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 1980.

No ano, a inflação acumulada chega a 4,39% e, nos últimos 12 meses, 8,73%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Alguns fatores explicam a queda menor em relação a julho. Um deles é a retração menos intensa da energia elétrica (-1,27%), que havia sido de 5,78% no mês anterior, em consequência da redução das alíquotas de ICMS. Também houve aceleração de alguns grupos, como saúde e cuidados pessoais (1,31%) e vestuário (1,69%), e a queda menos forte do grupo de transportes em agosto. No mês anterior, os preços da gasolina, que é o item de maior peso no grupo, tinham caído 15,48% e, em agosto, a retração foi menor (-11,64%)”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.