Representação visual de dados: Dr. Yasam Ayavefe explica benefícios e sua indubitável importância

A proliferação de dispositivos de medição capazes de capturar automaticamente vários milhões de indicadores em tempo real sobre qualquer fenômeno físico contribui para esse enorme corpo de dados que compõe o que tem sido chamado de "big data".

A diferença quantitativa aqui, no entanto, inclui a diferença na forma como a informação é apresentada e, particularmente, de tal forma que não pode ser apreendida pela leitura. Exige mudanças na forma como produz representações visuais de audiências.

Sugere visualização de dados, novos cenários e colaboração de analistas de informação (estatísticos, gerenciadores de dados), designers gráficos e especialistas em Web.

Avatares de Profissão

Em cada estágio da transformação tecnológica, existem precursores, apoiadores e oponentes. Na moda sócio-estilo que estava em voga na década de 1980, identificaremos aqui três perfis possíveis.

Clássicos. Eles argumentam que todo movimento atual em torno de dados é uma extensão de suas atividades anteriores. São ocupações inerentes à sua prática, muitas vezes seguindo os desenvolvimentos normais associados à evolução das ferramentas.

Estatísticos e cientistas da computação têm, assim, mais poder computacional, diferentes paradigmas de processamento, novas formas de trabalhar enquanto continuam exercendo a mesma profissão. Aqui as denominações clássicas, funções sociais e profissionais permanecem constantes.

Mutantes. Para outras profissões, as mudanças não estão apenas em continuidade com as situações atuais. Eles contribuem para mudar o quadro de atividade e mudar significativamente as formas de fazer as coisas e os objetivos da ação.

Em termos de ação técnica, indexar um documento ou marcar uma página XML não representa diferenças fundamentais.

No entanto, o uso posterior dessas ações pode mudar completamente. Exige uma postura radicalmente diferente por parte do indexador ou catalogador.

Por exemplo, refletir sobre o uso de dados abertos requer desenvolver uma visão abrangente, pensar em conexões, relacionamentos.

Ao contrário da posição tradicional aqui, é necessário um tratamento unitário e separação de conhecimento. Em vez de uma mutação radical, estamos lidando aqui com deslocamentos, com mudanças de perspectiva.

Desenhar uma ontologia não é fundamentalmente inovador em comparação com a construção de um modelo de dados. Mas faz parte de outra visão de conhecimento, produtos e usos.

Aqui, a tentativa e erro das representações, a relativa indefinição das funções, a ansiedade de permanecer conectado à modernidade muitas vezes levam à mudança ou desenvolvimento de nomes de cargos (gerente de dados).

Em primeiro lugar, as profissões cuja atividade principal não é o gesto documental adotam e se adaptam às ferramentas e técnicas de gestão do conhecimento. Por exemplo, parte da força de trabalho está constantemente navegando na Web.