Em relatório publicado nesta quarta-feira (14), o Itaú BBA rebaixou de outperform para market perform a classificação sobre as ações de Eneva (ENEV3).
Em cenário-base, analistas consideram um preço-alvo de R$ 17,00 por ação. Nesta projeção, os especialistas assumem os ativos existentes e que a companhia venda 600 MW de capacidade no leilão pelo preço máximo.
Entretanto, os analistas foram enfáticos ao considerar que a relação risco vs. retorno de Eneva não seja mais atrativa. Eles destacaram valuation não atrativo, maior concorrência no leilão de reserva de 30 de setembro, potencialmente uma redução da criação de valor, e pior perspectiva para despacho térmico em 2022-2023.
O material ressalta ainda que os negócios que envolvem Bahia Terra demoram mais que o esperado. O processo de venda do ativo foi paralisado em junho após decisão judicial.
No pior cenário, o preço por ação de Eneva deve cair a R$ 12,50 e considera apenas os projetos existentes e nenhum upside do leilão de 30 de setembro, além de menor despacho térmico de longo prazo.
No melhor cenário, a ação vai a R$ 20,40 e considera a venda de 900 MW no leilão pelo preço máximo e 1 real por ação de valor presente líquido (NPV) da aquisição do Bahia Terra, bem como maior despacho térmico.
Com informações de Reuters.