Dentre os maiores desafios enfrentados por toda empresa pretendendo expandir operações internacionalmente, o maior é conhecer, entender e implementar as melhores estruturas contábil, jurídica, fiscal, financeira e de pessoal, todas necessárias para exportar, vender ou produzir internacionalmente.
As perguntas são muitas, mas as principais talvez sejam: como a Audi, o HSBC, o Google, Apple, Microsoft, Amazon e outras várias multinacionais conseguem vender em muitos países do mundo? Como são pagas por seus consumidores no novo país? Que estrutura tributária essas empresas possuem no local estrangeiro? Como fazem para levar o lucro ao país de origem?
Dados recentes do Governo Federal apresentam os setores que mais exportam no Brasil: a agropecuária, a indústria extrativa e a indústria de transformação. Dentre os setores que mais importam, temos: aço, energia e tecnologia. E os três setores mais carentes de produção para exportação: serviços de tecnologia, serviços financeiros e serviços educacionais.
Juntos, esses setores somaram 25 trilhões em negócios só no mês de janeiro desse ano, mesmo com a crise. Mas os números da balança comercial revelaram também uma informação interessante: a exportação de serviços pelo Brasil sequer alcança 10% do total de exportação.
Essa é uma constatação importante considerando que a prestação de serviços é responsável por quase a metade da geração de empregos e renda no país.
Mais, a exportação de serviços possui inúmeros benefícios fiscais, e dentre estes, não recolhe ISS, não recolhe PIS, não recolhe COFINS, tem imunidade de IOF. Esses tributos, somados, aumentam o lucro bruto em mais de 15%.
Muitas empresas aqui no Brasil não vendem seu trabalho para outros países, porque não sabem que pagariam menos impostos, que teriam uma margem de bruta maior, e que lucrariam muito mais. Principalmente hoje, quando o mundo globalizado póspandemia aceitou integralmente o trabalho remoto. E mais, considerando que o Brasil tem um dos menores salários mínimos do mundo e que o real está fortemente desvalorizado frente ao dólar.
O principal motivo disso? A falta de uma estrutura operacional que permita a essas empresas ter uma conexão entre o banco nacional e um banco estrangeiro. Com essa estrutura, a multinacional é capaz de enviar e receber capital, ou enviar e receber pagamentos. Essa estrutura operacional é chamada de international banking, ou um caminho bancário entre bancos do país local e do país estrangeiro por onde dólares ou euros cheguem e sejam convertidos em reais, e reais saiam e sejam convertidos em dólares ou euros. Formar essa estrutura, em nome da companhia, é o primeiro passo a ser tomado quando a empresa quer exportar, vender ou produzir em outro país.
Segundo Roger Madeira, presidente da STLA, um escritório contábil internacional especializado em operações nacionais e internacionais, a razão é bastante simples: “Boa parte das empresas não sabe o que é necessário para montar sua própria estrutura internacional. Sem saber como captar o pagamento na exportação ou produção de serviços, nem como levar o dinheiro para seu país, a companhia sequer cogita exportar ou produzir fora. As empresas não sabem que a exportação de serviços não recolhe ISS, nem PIS, nem COFINS, nem IOF, e que só a isenção do pagamento desses impostos aumenta a margem em mais de 15%. É por isso que estamos trabalhando intensamente para mudar esse quadro.”
Dentre os países que mais exportam serviços no mundo atualmente, a Índia possui números impressionantes: quase 40% do total de exportações são de serviços, e em 2020, o país ultrapassou a marca de 200 bilhões de dólares vendendo serviços para outros países, com crise e tudo. Mas ficou atrás da China, que exportou mais de 300 milhões de dólares em serviços no ano de 2020.
A diferença entre esses dois países e o Brasil? Afirma o presidente da STLA: “China e Índia possuem uma estrutura bancária internacional muito mais avançada e melhor distribuída que muitos países, com uma amplitude imensa de meios de pagamento internacionais e players financeiros globais, além de uma regulação mais assertiva em relação à entrada e saída de moeda estrangeira.”
Para constituir toda a estrutura necessária, a STLA configura o tipo jurídico da empresa, seu regime tributário, e suas atividades, para que as características da empresa estejam alinhadas com os critérios obrigatórios e as normativas legais que regulam as operações de envio e recebimento de moeda estrangeira.
Afirma Roger: “Nós reestruturamos a empresa e a inscrevemos nos meios de pagamento e instituições financeiras nacionais e internacionais que farão a captura do pagamento, o envio e recebimento de recursos, e a conversão da moeda estrangeira, para que a empresa envie ou receba o dinheiro em moeda corrente na conta bancária da companhia, em no máximo 7 dias após. Criada a estrutura e seus mecanismos de governança corporativa, e ensinando o staff a operá-la, a empresa se torna independente.”
Dentre as últimas operações de international banking estruturadas pela STLA, três foram para call centers que vendem serviços de atendimento por telefone em inglês para os EUA, uma para uma agência que exporta serviços de comunicação para os EUA, duas para duas empresas de idiomas que vendem serviços respectivamente para Europa, Canadá e França, e uma que exporta serviços de tecnologia da informação para a Europa.
“Exportar serviços é um canal de distribuição adicional, o investimento na estrutura operacional é feito uma única vez, e a empresa aqui permanece ativa indefinidamente. Ninguém da empresa precisa falar inglês, a STLA se encarrega da contabilidade mensal, da gestão financeira, do jurídico, da regulamentação e das remessas internacionais.
Somos um escritório contábil internacional e nosso trabalho também é ajudar a empresa aqui e lá fora.”
Saiba mais: http://stla.com.br