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BRF (BRFS3): ações caem quase 10%, em reação a relatórios de Citi e JP Morgan

Analistas dos bancos fizeram projeções mais pessimistas para o frigorífico

Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF
Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF

Às 11:48 desta terça-feira (25), as ações de BRF (BRFS3) desabavam 9,50%, ao preço de R$ 12,48. O movimento negativo sucedia a divulgação de relatórios do JP Morgan e Citi com projeções mais pessimistas para o frigorífico.

O JP Morgan, que recentemente já havia atribuído recomendação neutra aos papéis, por relação risco-retorno interessante, cortou o preço-alvo para as ações de R$ 16,50 para R$ 15,00.

"Nós acreditamos que os negócios no Brasil devem mostrar pouca melhora devido à recuperação econômica instável, mercado superabastecido e preços internos em queda", disseram.

Analistas do banco projetam que o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia seja de R$ 1,316 bilhão no terceiro trimestre. 

Já o Citi, que atribui classificação neutra e de alto risco para os papéis, reduziu o preço-alvo em R$ 11,00, de R$ 29,00 para R$ 18,00. Analistas disseram que preferem esperar que a rentabilidade se recupere e aguardam a chegada de Miguel Gulart ao cargo de presidente-executivo.

Na avaliação do Citi, os esforços da empresa devem se concentração nessa recuperação e na redução do excesso de estoque.