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Vivo (VIVT3): ações podem disparar mais de 25%, segundo analistas. Chegou a hora de investir?

O EBITDA ficou acima do esperado pelos analistas da corretora e do consenso de mercado, e houve aumento de 1,9 p.p. na Margem EBITDA em 40,6%

Vivo - Reprodução
Vivo - Reprodução

Em relatório publicado nesta sexta-feira (28), a Mirae Asset elogiou o foco na geração de caixa resiliente da Vivo (VIVT3), com base nos números reportados pela companhia referentes ao terceiro trimestre deste ano.

O EBITDA ficou acima do esperado pelos analistas da corretora e do consenso de mercado, e houve aumento de 1,9 p.p. na Margem EBITDA em 40,6%, participação nas receitas core 92,3% (planos) e a receita pré-paga impactada pela redução do ICMS.

No material, a Mirae reforça a Vivo como uma das melhores opções em TMT-Telecom, principalmente pela geração de caixa livre, combinado elevada lucratividade e relativamente baixo CAPEX.

A projeção média de mercado para o Free Cash Flow Yield chega a 8,0% em 2022, e 9,5% para 2023, altamente exequível pela resiliência de sua geração de caixa – outro ponto de tese de investimento, aliado a resiliência da geração de caixa da empresa e sua característica defensiva de boa pagadora de dividendos e, consequentemente, beta baixo.

Adicionalmente, a Mirae chama a atenção para oportunidade entrada no papel pelo valuation descontado em termos de EV/EBITDA, com a empresa negociada a 4,1x para 2022, o que representa um desconto de 15% em relação à média de doze meses atrás, um percentual alto para uma empresa premium como a Telefônica Brasil (Vivo).

Eles mantêm rating de compra, com preço-alvo de R$ 51,70 – o que implica em um potencial de valorização de 26,3%.