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Grupo Pão de Açúcar (PCAR3): receita melhoram, mas lucro e margens seguem pressionados, diz XP

O desempenho de vendas já havia sido reportado, com o GPA Brasil em uma leve aceleração na comparação trimestral, para +10% A/A (ex-gasolina) enquanto o Grupo Éxito continuou com um desempenho consistente

- Divulgação
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Na avaliação da XP Investimentos, o GPA (PCAR3) reportou resultados fracos no terceiro trimestre, com o EBITDA e lucro líquido menores que o esperado frente à resultados mais fracos na CNova, despesas não operacionais da reestruturação de lojas e contingências.

O desempenho de vendas já havia sido reportado, com o GPA Brasil em uma leve aceleração na comparação trimestral, para +10% A/A (ex-gasolina) enquanto o Grupo Éxito continuou com um desempenho consistente, com vendas em expansão de 8% A/A.

No GPA Brasil, as vendas mesmas lojas aceleraram T/T  (em 6,6%) com destaque para o Pão de Açúcar Minuto (formato de proximidade), que reportou crescimento de dois dígitos (+22%), enquanto a companhia destacou avanços em seus pilares estratégicos, com níveis de stockout em queda de 20% por conta do maior share de perecíveis (+1,7p.p) e melhor NPS pela maior quantidade de self-checkouts.

Além disso, a margem bruta da divisão registrou uma queda de 1,1 p.p. A/A por conta de maiores promoções e maior participação dos aplicativos de entrega final, que levaram a um EBITDA pressionado (-1p.p para 6%).

De olho na operação do Éxito, a XP destaca que a margem bruta ficou estável A/A (+0,3p.p), impulsionada pela recuperação da companhia no Uruguai e Argentina, que foram mais que compensadas pelo maior nível de despesas em todos os países.

Como resultado, a margem EBITDA caiu 1,1p.p. A/A, para 7,6%. Por fim, o prejuízo líquido veio em -R$ 236 milhões, por conta dos resultados negativos da CNova (-R$55mn) e maiores despesas não operacionais.

A XP Investimentos mantém uma recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 25,00.