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IRB (IRBR3) cai fortemente e amarga desvalorização de quase 80% no ano. Para onde vão as ações?

Citi publicou um relatório com projeções mais pessimistas para a companhia, redução do preço-alvo de R$ 1,10 para R$ 0,90, porém, com a elevação da recomendação de venda para neutra

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Após tocar a máxima de 3,70% durante os primeiros minutos do pregão desta sexta-feira (18), as ações da IRB Brasil Re (IRBR3) despencavam 7,41%, ao preço de R$ 0,75, às 15:20.

Na véspera (17), o Citi publicou um relatório com projeções mais pessimistas para a companhia, redução do preço-alvo de R$ 1,10 para R$ 0,90, porém, com a elevação da recomendação de venda para neutra.

De acordo com o banco, justificam a nova posição do banco em relação a empresa os resultados mais recentes do terceiro trimestre – com prejuízos – e o aumento de capital. Entretanto, analistas fizeram a ressalva de que os papéis já caíram demais e que a visão mais cautelosa atual incorpora cenários em que o potencial de maiores quedas já fora eliminado.

Para o Citi, a possibilidade de se registrar lucro líquido deve ser contemplada apenas para meados de 2023, uma projeção de melhoria ainda mais próxima que a feita para a normalização de índices de sinistralidade. Para os analistas, um avanço nesses indicadores deve ocorrer apenas num prazo de dois a três anos.

O banco norte-americano projeta que as perdas líquidas da IRB atinjam o patamar de R$ 726 milhões em 2022, de R$ 215 milhões esperados em prejuízo anteriormente. Analistas creem, mas não cravam, em cenário-base de que a empresa vai precisar de outro aumento de capital.

Em outro revés, Raphael de Carvalho renunciou, na quarta-feira (16) à noite ao cargo de presidente-executivo. O conselho de administração elegeu Marcos Falcão para substitui-lo.

Do início do ano até este instante, os papéis já se desvalorizaram em 76,85%.