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XP (XPBR31) cai 10% desde o balanço do 3º tri: o que fazer com os papéis, segundo Goldman Sachs

Analistas pontuam que as ações são negociadas praticamente em linha com o Ibovespa, que perdeu 11% em dólares

Logotipo da XP Inc. - XP Inc./Divulgação
Logotipo da XP Inc. - XP Inc./Divulgação

Em relatório sobre a XP (XPBR31), o Goldman Sachs fez a observação de que os papéis recuaram cerca de 10% desde a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.

Analistas pontuam que as ações são negociadas praticamente em linha com o Ibovespa, que perdeu 11% em dólares, mas que a empresa superou o consenso e as próprias expectativas do GS com receitas mais altas mesmo em meio ao aumento de volatilidade em período pré-eleitoral.

Dada a divulgação aprimorada fornecida pela empresa com os resultados entre julho e setembro de 2022, analistas aproveitaram a oportunidade para detalhar os rendimentos das receitas de varejo para cada segmento.

Embora prevejam quedas modestas nos rendimentos das receitas para ações, renda fixa e segmentos de fundos à medida que a concorrência aumenta, acreditam que também pode haver riscos positivos e negativos de curto prazo, a depender da atividade comercial em um determinado trimestre.

Enquanto isso, esperam uma queda mais acentuada em outras receitas do varejo, que são principalmente relacionadas a instrumentos flutuantes e altamente correlacionadas com taxas de juros.

No geral, isso leva a reduções modestas em estimativas de ganhos de médio prazo, mas a perspectiva de crescimento dos lucros além deste ano permanece positiva e analistas do Goldman Sachs acreditam que as ações são negociadas com uma avaliação atraente. 

Em razão disso, eles mantêm recomendação de compra para os papéis negociados em Nova York, com preço-alvo de US$ 35,00 em doze meses – o que implica em um potencial de valorização de 112,1% sobre a cotação atual (US$ 16,50 no último pregão).