A Terra (LUNA), também chamada por investidores de Terra 2.0, foi lançada em fins de maio de 2022. Ela foi criada pela empresa Terraform Labs para substituir duas de suas criptomoedas-gêmeas que entraram em colapso pouco antes, a Terra UST, e a Luna, agora chamadas, respectivamente, de Terra Classic e Luna Classic.
Algumas das alternativas de novas criptomoedas que podem interessar aos investidores são D2T, IMPT e RIA, que mostram sinais promissores.
>>> Comprar Dash2Trade <<<
Relembre o crash da Terra (LUNA)
Terra UST e Luna eram criptomoedas da rede blockchain Terra, de Terraform Labs, cujo CEO é Do Kwon. O Terra UST era uma stablecoin, ou seja, uma criptomoedas que tenta seguir o valor de uma referência externa, neste caso, o dólar. Stable Coins podem tentar preservar seu valor mantendo como lastro reservas de ativos ou usando um algoritmo para regular a oferta do token.
O Terra UST usava um algoritmo para controlar sua oferta e preservar seu valor. Quando não conseguiu mais manter seu vínculo com o dólar, a Luna, que estava ligada a ele, começou a se desvalorizar. No começo de 2021, uma unidade de Luna valia menos de 1 dólar. Em abril de 2022, sua cotação já tinha passado a marca dos US$ 100 dólares. Em 13 maio deste ano, porém, seu valor era de apenas US$ 0,0005.
Calcula-se que os colapsos de Terra e Luna tenham feito com que cerca de US$ 60 bilhões de dólares em capitalização de valor desaparecessem do mercado cripto. A Luna chegou a ser uma das 10 maiores criptomoedas em capitalização de mercado.
O colapso dela levou o fundo Three Arrows Capital, que havia investido bastante na moeda, à insolvência, o que contribuiu para as falências de dois grandes credores seus, as plataformas de empréstimos de criptomoedas Celsius e Voyager.
A queda de Terra e Luna trouxe trouxe infâmia e processos a Do Kwon e à Terraform Labs, assim como a valorização explosiva de Luna trouxera-lhes fama e respeito anteriormente. O Terra 2.0 foi lançado em 28 de maio. Aproximadamente 70% dos tokens foram destinados a antigos detentores das moedas que entraram em colapso. O restante foi destinado a novos investidores.
Terra 2.0 surge como solução mas não anima os investidores
Alguns meses depois, o Terra 2.0 não parece ter muito futuro. Apenas em seus primeiros dois dias, a moeda perdeu 70% de seu valor. É verdade que o Terra tem fases de valorização. Por exemplo, segundo o site Seu Dinheiro, entre os dias 5 e 10 de setembro, sua cotação havia subido mais de 100%. Contudo, hoje, a moeda vale um terço do que valia em 10 de setembro e pouco mais de um quarto do que valia quando foi lançada.
Na opinião de Elaine Keller, especialista em Direito Financeiro que o site einvestidor (do jornal Estado de São Paulo) ouviu para uma matéria publicada em 16 de junho, Terra 2.0 já surgiu decadente por não contar com um importante ativo no mundo financeiro: a confiança. Segundo a ela, Do Kwon não foi transparente em suas respostas a questões quanto à liquidação dos criptoativos do ecossistema Terra que possuía.
Na opinião da maior parte dos analistas, a nova versão da Luna poderá passar por altas e baixas, até intensas, a depender da atuação de especuladores, mas não tem a solidez necessária para ser considerada bom investimento.
Novas criptomoedas parecem mais promissoras
As criptomoedas mencionadas acima, são possíveis sucessoras para a Terra, quando o assunto é retornos rápidos. Confira abaixo.
D2T
D2T é o token de Dash 2 Trade, uma plataforma de dados e análises sobre criptomoedas que está sendo desenvolvida por sua proprietária, a plataforma Learn 2 Trade. Os níveis de acesso aos recursos da plataforma serão três. O mais básico será gratuito, mas os outros dois, um parcial e outro integral, serão pagos com tokens D2T.
Se o Dash 2 Trade, que promete recursos para auxiliar os investidores em criptomoedas, alguns inéditos, atrair muitos usuários, a consequente demanda poderá ser um grande fator na manutenção e até na elevação do valor do D2T.
É digno de menção que, além de poder ser pelo menos em parte beneficiada pela comunidade de mais de 70 mil usuários da Learn 2 Trade, o D2T também conta com um ecossistema que inclui usuários nas contas oficiais da plataforma nas redes sociais, muitos atualmente investidores em D2T e, futuramente, usuários dos serviços do Dash 2 Trade.
Entre os pontos que fazem de D2T um ativo promissor, merece destaque o desempenho dele na fase de pré-venda, que se encontra no terceiro estágio e já arrecadou mais do que o equivalente a US$ 5,7 milhões. Isso parece indicar confiança por parte dos investidores. Ademais, o token tem bons fundamentos e o ativo parece bastante promissor.
>>> Investir em Dash2Trade <<<
IMPT.io
IMPT é um token que foi criado com a finalidade de deixar mais fácil e confiável a negociação de créditos de carbono, que poderão ser comprados com ele. Com a criptomoeda os investidores poderão comprar créditos de carbono, que serão representados por tokens não-fungíveis, os quais poderão ser negociados em um marketplace da plataforma IMPT.io, a qual o IMPT serve de token de utilidade.
No momento o IMPT encontra-se em pré-venda, na qual já foi arrecadado o equivalente a US$ 12 milhões. Entre os pontos fortes do IMPT, estão o crescente interesse em créditos de carbono, o bom desempenho da criptomoeda em sua fase de pré-venda, a combinação entre blockchain e o financiamento de projetos de combate à Mudança Climática e os acordos que têm sido fechados entre a plataforma IMPT.io e grandes marcas.
Com o crescente interesse por investimentos em projetos ESG (aqueles com preocupação social, ambiental e governamental), não é difícil prever uma grande demanda pelo IMPT token nos próximos anos. Se os desenvolvedores conseguirem implementar tudo que está planejado no whitepaper da criptomoeda, a mesma poderá se mostrar um excelente investimento.
>>> Investir em IMPT<<<
RIA
RIA é o token de utilidade e governança do jogo Calvaria: Duels of Eternity. Nesse game, em desenvolvimento, jogadores disputarão partidas entre si com cartas NFT, que representarão diferentes personagens, com diferentes poderes. Além do mais, os jogadores poderão receber prêmios por seu desempenho.
As cartas, em forma de token, poderão ser negociadas entre os jogadores, que terão oportunidade de formar baralhos que mais lhes agradem e até ganhar dinheiro com a venda delas. Também será possível realizar staking (procedimento em que se depositam tokens em troca de remuneração pelo período em que ficaram à parte) com RIA, o que é um dos atrativos dessa moeda.
Aliás, a realização de staking com uma quantidade mínima de tokens do RIA será condição para ter direitos de voto em questões relativas ao ecossistema Calvaria. Se a combinação de blockchain e play-to-earn mostrar-se suficientemente atraente, jogadores poderão criar considerável demanda pelo token, favorecendo sua alta. No momento, Calvaria está na fase de pré-venda, que já angariou mais de US$ 1,5 milhão.
>>> Investir em Calvaria<<<
Conclusão
Analistas têm apontado que, graças a seus fundamentos e também a características ou utilidades específicas, criptomoedas como D2T, IMPT e RIA podem crescer bastante, multiplicando várias vezes seus valores, que talvez cheguem a ficar 30 vezes maiores que os patamares atuais, principalmente por serem tokens em fase de pré-venda, o que deixa seus preços bem baixos no momento.
Em contrapartida, o Terra 2.0, apesar de poder passar por fases de valorização até explosivas, não parece ter fundamentos ou contar com a necessária confiança do mercado para se valorizar de forma consistente.
No entanto, é preciso ressaltar que criptomoedas são ativos tipicamente voláteis e que os criptoativos citados neste texto são relativamente jovens e fazem parte de projetos que ainda não colocaram em operação todos os recursos prometidos. É preciso que o investidor interessado em algum deles pesquise com cuidado sobre o ativo e avalie cuidadosamente quão adequado ele é a seus interesses.