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Tenda (TEND3): trajetória de queda tende a ser revertida e ações podem saltar mais de 140%, diz XP

Para analistas, a companhia parece focada em sua mudança de planejamento estratégico, mas o ano que vem ainda deve ser impactados por projetos antigos

Imóvel - Getty Images
Imóvel - Getty Images

De 3 de janeiro a 20 de dezembro deste ano, os papéis de Tenda (TEND3) acumulavam queda de 71,93% – um recuo do patamar de R$ 15,82 para R$ 4,44. Ainda ontem (20), a companhia sediou o Investor Day.

Para a XP, a companhia pareceu focada em sua mudança de planejamento estratégico, mas o ano que vem ainda deve ser impactados por projetos antigos.

Quanto a Alea, deve acelerar lançamentos para 2023, ao passo que as alavancas de recuperação de rentabilidade parecem mais claras.

Além disso, a companhia divulgou seu direcionamento de vendas líquidas e margem bruta ajustada para 2023, o que consideram como positivo, apesar de terem um posicionamento ligeiramente abaixo do guidance de vendas líquidas, dado o conservadorismo da XP Investimentos em relação aos riscos de execução, e em linha com o direcionamento de margem bruta ajustada, uma vez que analistas veem a Tenda se recuperar gradualmente nos níveis de margem bruta ao longo de 2023.

Entre os riscos, a companhia citou a possibilidade de a inflação de custos ser acima da inflação de 5% e uma curva de normalização da ineficiência, que pode ser mais longa que o previsto.

Entretanto, existem oportunidades para incrementar preço com eventuais revisões no programa CVA, o que também pode ter impacto em volume.
Em cenário-base principal, a Tenda (TEND3) assume ganhar preço em linha com a inflação.

Em razão disso, analistas reiteraram a recomendação neutra para os papéis, ao preço-alvo de R$ 11,00 – um potencial de valorização de 143,36% sobre a cotação atual.