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Petrobras (PETR4) rendeu 41% no ano para quem reinvestiu dividendos (e -17% aos demais); veja mais

Veja com detalhes o poder do reinvestimento de dividendos com exemplos como Cemig (CMIG4), Copel (CPLE6) e Isa Cteep (TRPL4)

- Arquivo/Agência Brasil
- Arquivo/Agência Brasil

As ações da Petrobras (PETR3)(PETR4) desvalorizaram 17,0% em 2022, até 21 de dezembro. Isso significa que quem investiu no papel em janeiro e não vendeu está com uma mancha vermelha na carteira, certo? Errado.

Jennie Li, Julia Aquino e Thales Carmo, analistas da XP Investimentos, explicam que uma pessoa que tenha comprado PETR4 no primeiro pregão do ano e reinvestido todos os dividendos desde então, na verdade, anotou uma valorização bastante significativa: de 41,0% no ano até a última quarta-feira (21).

Isso aconteceu porque a estatal brasileira foi uma das maiores pagadoras de dividendos do planeta este ano, com uma distribuição de US$ 19,4 bilhões em proventos acumulados, atrás apenas da mineradora BHP.

Essa quantia bate a de 2021, quando foram distribuídos R$ 72,72 bilhões aos investidores da petroleira.

O caso da Petrobras em 2022 foi enigmático, mas, segundo Li, Aquino e Carmo, confirma o poder do reinvestimento de dividendos quando falamos em ações ou fundos imobiliários.

Com novos aportes o capital investido cresce, potencializa o efeito dos juros compostos e defende de desvalorizações e oscilações do ativo.

Veja mais exemplos: