Na quarta-feira (28), a Hapvida (HAPV3) comunicou a conclusão da emissão de um CRI no valor total de R$ 1 bilhão em três séries.
A primeira série possui remuneração de 100% do DI, enquanto a segunda série paga IPCA + 7,0913%, com vencimento em 2029, e a terceira série efetua IPCA + 7,2792%, com vencimento até 2034.
Com os recursos da emissão, a Hapvida procura realizar o pagamento de custos e despesas incorridos e ainda não incorridos e diretamente relacionados à construção, expansão, desenvolvimento, reforma e pagamento de aluguéis de determinados imóveis e-ou empreendimentos imobiliários.
Além disso, procura reembolso de custos e despesas de natureza imobiliária e predeterminadas, incorridos pela BCBF e suas controladas nos vinte e quatro meses imediatamente anteriores à data de encerramento da oferta dos CRIs, diretamente relacionados à aquisição, desenvolvimento, reforma ou pagamento de aluguéis de imóveis, conforme a legislação e regulação aplicável.
A agência de classificação de risco Fitch Ratings Brasil Ltda (Fitch) atribuiu rating “AAAsf(bra)” à transação, com perspectiva estável.
A operação adiciona ao endividamento da companhia, que já sofre com despesas financeiras pelo alta patamar da Selic, pontuou a Genial Investimentos em newsletter encaminhada nesta quinta-feira (29).
Em outra frente, comunicou que foram celebrados contratos de locação que envolve sociedades controladas e partes relacionadas à companhia, com objetivo de formalização de locações de imóveis em uso e a serem utilizados para a prestação de serviço médico-hospitalar (assistencial em geral), bem como para unidades de suporte e apoio (administrativo/estacionamento) por controladas. Veja:
O valor agregado das transações soma R$185.342.953,15, considerados eventuais passivos de imóveis já em utilização e o saldo total remanescente destes mesmos contratos, mensurados a valor presente pelo prazo de 120 meses apurados na sistemática do IFRS 16 / CPC 06 (R2) – Arrendamentos.