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Vulcabras (VULC3): expansão das margens e controle de despesas favorecem ações, declara XP

As vendas líquidas se expandiram 10% ano a ano, pois o mix compensou dinâmica fraca de volumes

- Divulgação
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A Vulcabras (VULC3) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 133,8 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 40,8% na comparação com o registrado no período entre abril e junho, com resultados operacionais e financeiros melhores, de acordo com a XP Investimentos.

A geração de caixa foi de R$ 55 milhões.

O lucro líquido societário somou R$ 139,0 milhões, avanço de 33,9% na base de comparação anual.

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Veja o que pensam os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt, da área de varejo da XP Investimentos:

As vendas líquidas se expandiram 10% ano a ano, pois o mix compensou dinâmica fraca de volumes, principalmente impactada pelos acessórios devido ao ambiente macroeconômico desafiador, motivado por condições climáticas desfavoráveis no Brasil.

Em termos de rentabilidade, a margem bruta foi mais uma vez o destaque, com aumento devido a:

  • – i) sinergias operacionais,
  • – ii) menores custos de frete internacional e matéria prima e
  • – iii) maior penetração do canal de vendas diretas ao consumidor (8% do total de vendas), com crescimento sólido no ecommerce (+105% A/A) e melhora da rentabilidade.

Quanto ao EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, a margem também aumentou, embora em menor medida, devido a investimentos maiores em marketing e maiores despesas associadas ao crescimento do canal de vendas diretas ao consumidor.

Interessante notar que:

  • – i) a empresa deu indicações positivas para os próximos trimestres, já que os pedidos permanecem sólidos;
  • – ii) de acordo com notícias, a Vulcabras considera a abertura de lojas próprias para apoiar o crescimento dos acessórios, enquanto fusões e aquisições não estão descartadas; e
  • – iii) a empresa anunciou dividendos de R$ 0,15 por ação, o que representa um yield de 1,0%.

Por superar as estimativas graças à expansão da margem bruta melhor do que o esperado e ao controle de despesas gerais e administrativas, a XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra e preço-alvo de R$ 19,00 por ação.