A Ambev (ABEV3) registrou um lucro líquido consolidado de R$ 2,597 bilhões no segundo trimestre deste ano, um declínio de 15,2% na comparação com o mesmo período de 2022.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, somou R$ 5,275 bilhões – expansão de 34,20% no conceito orgânico e queda de 4,70% no conceito reportado.
A receita líquida totalizou R$ 18,898 bilhões, um crescimento de 20,00% no conceito orgânico e alta de 5,10% no conceito reportado em doze meses.
Recomendações
Para a XP Investimentos, a Ambev (ABEV3) entregou um trimestre em linha com uma tímida expansão de margem, entretanto, volumes decepcionaram e LAS ainda desaponta.
De acordo com os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, custos como vento favorável são uma mudança de ritmo bem-vinda, com inflação mais baixa no Brasil e preços mais baixos de cevada e energia, além dos preços já mais baixos do alumínio.
Isso indica “que a margem deve continuar a se expandir à frente”.
As iniciativas de gestão de receita foram uma surpresa positiva para os analistas, uma vez que seguem uma estratégia de portfólio em constante mudança e que acompanham o crescimento do BEEs.
Para os analistas, embora a recuperação continue no caminho certo, a falta de intensidade deve trazer uma percepção negativa, em meio à preocupação com JCP.
A XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 18,70 – o que implica em um potencial de valorização de 24,25% sobre a cotação atual.