A Ânima Educação (ANIM3) registrou um prejuízo líquido de R$ 57,8 milhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 26,2% em relação ao mesmo período de 2022.
Os resultados do período ficaram em linha com as projeções da XP Investimentos. Segundo os analistas da instituição, as margens foram pressionadas em todas as verticais, mas a margem EBITDA atingiu o pico, em 21,4%.
A XP destaca este indicador, que foi seguindo por uma série de esforços feitos pela empresa para reduzir custos, diluir despesas e diminuir pagamentos de aluguel.
"A empresa otimizou os seus gastos administrativos e está na fase final do processo de integração do ERP, o que acreditamos que resultará em uma expansão da margem, especialmente a partir de 2024", apontam os analistas Rafael Barros e Raphael Elage.
Os resultados, embora não tenham sido claramente positivos, trazem boas perspectivas para lucros futuros. Neste sentido, a casa de análise reforça a companhia como a favorita do setor.
O preço-alvo é de R$ 7,10, uma potencial valorização de 47,9% no ativo, se considerado o último fechamento (R$ 4,80).
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