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Ibovespa e dólar hoje: IGP-M, Caged, votações no Congresso Nacional, relatório ADP e PIB dos EUA

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 30 de agosto

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Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou em queda de 0,73%, aos 117.535,10 pontos, nesta quarta-feira (30). 

dólar comercial (compra) se valorizou em 0,30%, cotado a R$ 4,86.

Outros índices

BDRs: BDRX: +0,82%

FIIs: Ifix: +0,49%

Small caps: SMLL: -0,66%

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): -0,33% 

Shanghai Composite (China): +0,04%

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): -0,24%

FTSE 100 (Reino Unido): +0,12%

CAC 40 (França): -0,12%

EUA [Encerrados] 

Dow Jones: +0,11%

S&P 500: +0,39%

Nasdaq 100: +0,56%

EWZ

iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) encerrou em queda de 0,96%, em NY. 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24 -0,015

12,385

DI1F25

-0,03

10,43

DI1F26 0,00

9,98

DI1F28

+0,035

10,415
DI1F30

+0,05

10,77
DI1F32

+0,05

10,94

Por volta de 15:31.

Commodities

O petróleo WTI para setembro se valorizava em 0,55%, a US$ 81,61 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para outubro avançava 0,37%, a US$ 85,22 por barril. (15:45)

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Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quarta-feira, 30 de agosto:

Brasil

Entre os indicadores econômicos, investidores locais monitoraram as divulgações:

  • – do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) referente ao mês de agosto, mensurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • – as sondagens do Comércio e de Serviços, mensuradas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • – o resultado primário do Governo Central, pelo Tesouro Nacional;
  • – o fluxo cambial (semanal), pelo Banco Central;
  • – dados da geração de empregos formais no mês de julho, mensurados pelo CAGED, de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego.

Contas do governo – As contas do governo federal registraram déficit primário de R$ 35,9 bilhões em julho. As informações foram divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira (30). 

Esse é o pior resultado para o mês desde 2020, segundo a série histórica do Tesouro Nacional. 

No período, o resultado foi de R$ 109,6 bilhões por conta de gastos relacionados à pandemia da Covid-19.

Fluxo cambial – Entre os dias 21 e 25 de agosto, o fluxo cambial foi negativo em US$ 1,868 bilhão. No ano, até 25 de agosto, o fluxo foi positivo em US$ 19,4 bilhões

Índice de Preços ao Produtor (IPP) – Os preços da indústria caíram 0,82% em julho frente a junho, o sexto mês seguido de queda do indicador.

Esta foi a primeira vez em que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBGE), apresenta seis recuos consecutivos desde o início da série histórica, em 2014.

No acumulado no ano, a queda foi de 7,230%, a menor taxa para um mês de julho também desde o início da série histórica.

O acumulado de doze meses também bateu recorde e foi o menor desde o início da pesquisa, em -14,07%.

Nessa comparação, 16 das 24 atividades industriais registraram queda de preços.

Mais informações aqui.

CAGED – Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativo ao mês de julho apontou a criação de 142.702 empregos líquidos em julho, decorrente de 1,883 milhão de admissões e 1,740 milhão de demissões. 

No acumulado do ano, o saldo permanece positivo em 1,166 milhão de empregos, enquanto o saldo nos últimos doze meses mantém-se positivo em 1,566 milhão.

IGP-M – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,14% em agosto, após queda de 0,72% no mês anterior.

Com este resultado, o índice acumula taxa de -5,28% no ano e de -7,20% em doze meses.

Em agosto de 2022, o índice havia caído 0,70% e acumulava alta de 8,59% em doze meses.   

Mais informações aqui.

Confiança do Comércio – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu 2,2 pontos em agosto para 93,8 pontos, em recuperação parcial da queda de 2,6 pontos em julho.

Em médias móveis trimestrais, também houve alta de 2,2 pontos, quinto resultado positivo consecutivo nessa métrica.

Mais informações aqui.

Confiança de Serviços – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,6 ponto em agosto, para 97,4 pontos, após cinco meses seguidos de alta.

Em médias móveis trimestrais, o índice manteve a tendência de alta ao crescer 1,5 ponto.

Mais informações aqui.

PPA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quarta-feira (30), o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, que foi entregue ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, em cerimônia no Palácio do Planalto. O documento está ancorado em seis prioridades e elenca 88 programas que serão desenvolvidos nos próximos quatro anos.

As prioridades do governo são combate à fome e redução das desigualdades; educação básica; atenção primária e especializada em saúde; neoindustrialização, trabalho, emprego e renda; Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e combate ao desmatamento e enfrentamento da emergência climática.

O Plano Plurianual (PPA) 2024–2027 prevê gastos de R$ 13,3 trilhões nos próximos quatro anos.

Do total de recursos, a maior parte, R$ 8,885 trilhões, sairá do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, de onde vêm o dinheiro dos tributos e das receitas com a dívida pública.

Um total de R$ 566,2 bilhões virá do investimento das estatais, e R$ 3,883 trilhões de recursos não orçamentários, como operações de crédito, subsídios e incentivos tributários.

(Agência Brasil)

Desoneração da Folha – A Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira, 29 de agosto, o regime de urgência para a proposta que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para alguns setores da economia em mais quatro anos.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o mérito do projeto vai ser votado nesta quarta-feira (30). 

O tema já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Parlamentares trabalham com a ideia de que esse mecanismo reduza os encargos trabalhistas dos setores desonerados e estimule a contratação de pessoas.

(Agência Brasil)

Déficit Zero – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), negou que a equipe econômica pretende mudar a meta de déficit primário zero para o Orçamento do próximo ano. De acordo com o político, o projeto de lei já foi pronto e não pode ser alterado dois dias antes do envio.

O ministro se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros que compõem a Junta de Execução Orçamentária (JEO): Rui Costa (PT), da Casa Civil; Simone Tebet (MDB), do Planejamento; e Esther Dweck (PT), da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

De acordo com o ministro, eles discutiram a sanção do novo arcabouço fiscal, aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada, e o envio do projeto de lei do Orçamento de 2024.

O novo marco fiscal estabelece que o governo vai ter de zerar a meta de déficit primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública) em 2024, com margem de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).

Durante a tarde, diversos jornais noticiaram que uma parte dos ministros da JEO, inclusive a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), defendia uma mudança na meta para um déficit entre 0,5% e 0,75% do PIB.

(Agência Brasil)

ANP – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta quarta-feira (30) que foi produzido um total de 4,482 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d) em julho. Foi a maior produção total já registrada, superando o recorde de junho de 2023, com 4,324 milhões de MMboe/d.

(Ageência Brasil)

CO2 – O projeto de lei que regulamenta a captação e o armazenamento geológico do dióxido de carbono (CO2) no Brasil foi aprovado nesta quarta-feira (30), por unanimidade, na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado. 

(Agência Brasil)

EUA

PIB – Investidores repercutirão os números revisados do Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao segundo trimestre no País.

A economia norte-americana registrou alta de 2,10% entre abril e junho, em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com a segunda leitura do Departamento do Comércio.

O resultado ficou abaixo das projeções de analistas e agentes do mercado financeiro, que aguardavam expansão de 2,4% para o intervalo. O número do primeiro trimestre foi de crescimento de 2,0%.
 

ADP – Nesta quarta-feira, 30 de agosto, agentes e analistas do mercado financeiro local digerem dados do relatório nacional de emprego Automatic Data Processing (ADP), divulgado às 9:15.

O País abriu 177 mil postos de trabalho no setor privado neste mês, um número abaixo das estimativas, que giravam em torno da criação de 195 mil empregos para o período.

No mês anterior, foram abertas 324 mil vagas, de acordo com dados revisados.

Vendas de moradias – As vendas pendentes de moradias registram uma alta de 0,9%, de acordo com a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR)
 

Entre os indicadores econômicos restantes para a semana estão a balança comercial de julho, a inflação que mensura gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), na quinta-feira, 31 de agosto, e o relatório de empregos não-agrícolas Payroll, na sexta-feira, 1 de setembro.

Ásia

China – Nesta quarta-feira, 30 de agosto, às 22:30, investidores observarão os dados que compõem o índice PMI composto, mensurado pela S&P Global.

Europa

Alemanha – Investidores digerirão dados preliminares do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referentes ao mês de agosto. 

Houve desaceleração para 6,1% em agosto na comparação anual, contra 6,2% na taxa anualizada em julho, de acordo com dados preliminares do Escritório Federal de Estatísticas alemão. 

E, ainda, o país registrou uma queda de 13,2% nas importações no ano até julho, a queda mais acentuada desde Janeiro de 1987.

Espanha – A Espanha apurou uma inflação de 2,6% em agosto, na base de comparação anual, em linha com as projeções dos analistas.

Zona do Euro – O índice de sentimento econômico (ESI, na sigla em inglês) da Zona do Euro recuou de 94,5 em julho a 93,3 em agosto, informou nesta quarta-feira (30) a Comissão Europeia.

Analistas ouvidos pela FactSet previam um índice mais alto, de 94,0.

(O Estado de S.Paulo)