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IRB (IRBR3): novo follow-on a caminho? CEO levanta possibilidade e analistas comentam

2023 ainda vai ser um ano difícil, com queda de prêmios e riscos de contratos legados que geram volatilidade nos resultados, declarou a Genial Investimentos

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Apesar das muitas incertezas relacionadas a rentabilidade futura do IRB (IRBR3), a Genial Investimentos acredita que o pior já passou.

De acordo com os analistas, episódios como a insuficiência de capital, a necessidade de cobertura de provisões técnicas e de aumento de capital, além da queima de caixa foram superados, após a gestão fraudulenta que guiou a resseguradora à três anos de prejuízo.

Sobre o Investor Day, Eduardo Nishio, head de Research e Finanças, e equipe, comentam que o evento “foi proveitoso para termos certeza que a resseguradora caminha para a direção correta, conhecer e conversar com todos os executivos que tocam o negócio”.

A Genial Investimentos afirmou dar o benefício da dúvida à nova gestão na história de turnaround (reestruturação), uma vez que veem credibilidade e maior transparência.

Analistas afirmam ainda que “a alta de juros no Brasil e no mundo melhorou substancialmente a rentabilidade das resseguradoras internacionais”. Esse catch up ainda precisa ser feito no Brasil, afirma Nishio e demais colaboradores, em relatório.

Nesse sentido, elevaram a recomendação de venda à manutenção (manter), com preço-alvo ajustado de R$ 35,00 a R$ 44,40.

2023 ainda vai ser um ano difícil para o IRB (IRBR3), com queda de prêmios e riscos de contratos legados que geram volatilidade nos resultados, de acordo com a Genial Investimentos.

A casa crê que a empresa ainda pode continuar a queima de caixa neste ano, além de entregar resultado operacional de subscrição negativo (índice combinado acima de 100%), o que deve manter um risco implícito elevado para a companhia.

Analistas relembram que o CEO comentou durante o evento que pode haver a necessidade de uma nova emissão de ações no próximo ano, para engatar crescimento, principalmente se a rentabilidade ainda estiver baixa, já que o movimento de reestruturação requisita que a empresa seja mais seletiva em suas vendas neste ano, o que reduz o montante de receita futura concomitantemente com o consumo de caixa.

“Logo, ainda temos dúvidas de como pode ser feita a precificação de um possível follow-on (oferta subsequente de ações) e qual será o montante”, completam.