A Petrobras (PETR3)(PETR4) informou que o pedido de início do processo de licenciamento ambiental de dez áreas no mar brasileiro para desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore tem como objetivo avaliar a viabilidade técnicoeconômica e ambiental de áreas com forte potencial para desenvolvimento futuro de projetos, assim como a cooperação assinada com a Equinor para avaliação de outras sete áreas.
A solicitação junto ao Ibama não significa uma decisão de investimento, nem garante o direito sobre as áreas, o que deve acontecer somente após processo a ser conduzido conforme a regulação em discussão no âmbito do Congresso Nacional.
Após a obtenção de outorga sobre as áreas, vai ser avaliado o desenvolvimento de projetos que serão submetidos às instâncias competentes da companhia, com todos os requisitos necessários de demonstração de viabilidade técnico-econômica.
Especificamente para projetos de geração renovável, como as eólicas offshore, a obtenção de contratos de energia, no mercado livre ou via leilões de energia, vai ser um dos fatores necessários para definir a viabilidade dos projetos.
A companhia vai intensificar as medições de potencial eólico, com a utilização de dispositivos instalados em suas plataformas fixas e a tecnologia Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), desenvolvida em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER).
Além da medição do recurso eólico offshore, a Petrobras vai reunir as principais informações ambientais provenientes dos estudos já realizados no ambiente marinho brasileiro.
A utilização dessas sinergias visa identificar e definir quais as melhores áreas para o aproveitamento do recurso eólico offshore no Brasil, além de dar vantagem competitiva à Petrobras após o estabelecimento do marco regulatório do setor.