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Vivo (VIVT3): dividend yield pode saltar a 12% em 2025, após redução de capital

Para analistas da Genial Investimentos, a autorização da Anatel permite que a empresa pague dividendos, em conformidade com suas distribuições históricas

Vivo - Reprodução
Vivo - Reprodução

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a redução do capital social da Telefônica Brasil – Vivo (VIVT3) em até R$ 5 bilhões. Com isso, analistas da Genial Investimentos avaliam que essa decisão vem de forma positiva por melhorar a remuneração dos acionistas.

“A decisão de realizar essa distribuição de capital foi motivada pela pressão sobre o lucro da empresa, resultante da integração da aquisição da Oi e dos encargos financeiros decorrentes dos juros”, avaliam Antonio Cozman, Iago Souza e Felipe Mattar, analistas da casa.

Para eles, isso permitirá que a empresa distribua dividendos em conformidade com suas distribuições históricas.

Nesse sentido, o trio refaz as projeções do dividend yield (DY) de 7,5% para 10,9% em 2024 e de 8,3% para 11,7% em 2025. 

Além disso, analistas reiteraram a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 55,00 e classificaram os papéis como top-pick do setor de telecomunicações.

Os analistas acreditam que a empresa irá distribuir os R$ 5 bilhões de forma equitativa entre os anos de 2024 e 2025. “Não consideramos a possibilidade de distribuição em 2023 devido aos procedimentos burocráticos que a Vivo terá que seguir para obter a aprovação necessária dos acionistas para essa distribuição”.

“Independentemente do desfecho, acreditamos que essa medida será benéfica e não deverá impactar negativamente a situação financeira da empresa”, concluem.

Com o aval de redução, as ações da empresa têm operado em alta no Ibovespa. Nesta última segunda-feira (18), os papéis fecharam o dia com crescimento de 1,94% a R$ 44,13.