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Pão de Açúcar (PCAR3) pode se tornar uma corporation, diz jornal

Transformação seria feita de forma gradual, um caminho semelhante ao traçado pelo Assai (ASAI3) na B3, destacou a Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo

- Divulgação
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O Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) pode ser transformado em uma empresa sem controle definido, as chamadas “corporation”, como parte da estratégia de saída do controlador Casino da América Latina, conforme apuração da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com a apuração, o bilionário tcheco Daniel Kretinsky, que adquiriu o controle do Casino, tem sinalizado que a região não é seu foco.

A colombiana Éxito, que estava embaixo do GPA, já foi alienada em operação anunciada na madrugada da última segunda-feira (16).

Com parte dos R$ 790 milhões vindos da venda do Éxito para o Grupo Calleja e dos R$ 310 milhões que colocou no caixa este ano com operações imobiliárias de suas lojas, o GPA começa a arrumar a casa e se preparar para um segundo momento.

A transformação em uma corporação seria feita de forma gradual, um caminho semelhante ao traçado pelo Assai (ASAI3) na B3, rede que o Casino também era sócio e se desfez de suas participações aos poucos. 

A última venda foi em março, que rendeu R$ 4 bilhões aos franceses. Antes havia feito mais duas, em 2022.

Com o mercado de ações ruim neste momento, vendas de ações não seriam para agora, mas para 2024, segundo as fontes do veículo. 

Uma oferta primária de ações, sem a participação dos atuais acionistas, ajudaria a capitalizar o grupo e diluiria as fatias dos sócios.

Um banqueiro ouvido pela coluna argumenta que o GPA tem um nome muito forte, uma administração muito boa e, tirando a dívida, os números operacionais estão bons, além de estar com a ação em preço barato. 

Segundo a fonte, esses são fatores que ajudariam a atrair compradores em caso de uma oferta. Só este ano a ação acumula queda de quase 45%.

 

As informações são da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.